Você vai sentir o espírito selvagem da Escócia neste tour de 5 dias de Edimburgo pelas Highlands e Ilha de Skye. Caminhe por castelos em ruínas, prove sopas defumadas nos pubs de Ullapool, ouça lendas antigas com seu guia e veja a névoa subir pelas montanhas antes de noites aconchegantes em Portree ou Ullapool. Não é só paisagem — é uma experiência que fica na pele.
Não esperava sentir cheiro de fumaça de lenha na primeira manhã em Dunkeld — mas lá estava, flutuando pelas ruas de pedra enquanto esticávamos as pernas. Nosso guia, Jamie (com aquele humor seco escocês que até hoje não consigo imitar), apontou a Catedral de Dunkeld meio escondida entre as árvores. Entramos e lembro do som das minhas botas ecoando nas pedras enquanto alguém cantava baixinho perto do altar. Parecia que o tempo desacelerou por um instante.
A viagem pelo Cairngorms foi um jogo de luzes e verdes intensos — ovelhas por toda parte, às vezes até no meio da estrada. Eu não parava de pensar em como era diferente do agito de Edimburgo; aqui, até o ar parecia mais frio, mais cortante. Passamos duas noites em Ullapool — casas brancas às margens do Loch Broom, gaivotas chamando lá no alto. Uma noite provei cullen skink num pub pequenino (uma sopa de peixe defumado, muito melhor do que parece) e acabei batendo papo com um pescador local sobre os mosquitos e superstições do tempo. Ele dizia que dava pra prever a chuva de amanhã pelo jeito que as nuvens ficam nas colinas — talvez ele estivesse certo.
O passeio até Achmelvich Bay foi selvagem — o vento do mar soprava tão forte que meu cabelo quase desistiu. A areia ali é quase branca, e quando você anda descalço ela faz um barulhinho estranho sob os dedos (eu nem sabia que areia podia fazer isso). O Castelo Ardvreck parecia tirado de um conto de fadas: só ruínas agora, mas Jamie contou histórias de disputas entre clãs e traições que me fizeram olhar por cima do ombro esperando ver fantasmas. A estrada até Portree, em Skye, passou pela Bealach na Ba — curvas estreitas com aquelas quedas de tirar o fôlego. Paramos para almoçar em Applecross; comi torta de peixe olhando a chuva escorrendo no vidro.
Skye em si… é difícil explicar sem parecer exagero. As falésias de Kilt Rock despencam direto no mar azul acinzentado; dá pra ouvir as cachoeiras antes de vê-las. Fizemos uma trilha pelo Old Man of Storr — a névoa desceu tão densa que perdemos de vista um ao outro por um segundo (confesso que quase entrei em pânico). Em Portree ficamos duas noites, com as luzes do porto refletindo no paralelepípedo molhado depois da chuva. No último dia, paramos no Castelo Eilean Donan; mesmo com turistas, ele impressiona cercado por tanta água e céu. Mas foi Glencoe que mais me marcou — uma beleza sombria e histórias de antigas traições que ficam na memória muito tempo depois.
O grupo é limitado a no máximo 16 viajantes por tour.
Você passa duas noites em Ullapool (às vezes Inverness) e duas noites em Portree, na Ilha de Skye.
Sim, o café da manhã está incluído todas as manhãs na acomodação.
Não, os ingressos são reservados, mas precisam ser comprados separadamente durante o tour caso queira entrar.
Você pode levar uma mala média (tamanho de bagagem de mão aérea) mais uma bolsa pequena para itens pessoais.
A idade mínima para participar é 5 anos.
Sim, há opções de transporte público perto dos pontos de partida em Edimburgo.
Seu passeio inclui transporte em micro-ônibus Mercedes confortável com motorista-guia experiente; quatro noites em acomodação com banheiro privativo em B&B ou hotel 3 estrelas (com café da manhã diário); grupo pequeno para atenção personalizada; paradas flexíveis em lugares como Catedral de Dunkeld, Cairngorms, Achmelvich Bay, Lochinver, Applecross, Plockton, destaques da Ilha de Skye como Old Man of Storr e Kilt Rock; além de tempo no Castelo Eilean Donan e Glencoe antes do retorno a Edimburgo.
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