Você vai deixar Quito para trás e respirar o ar selvagem do Cotopaxi — vendo as nuvens passarem sobre a Lagoa Limpiopungo e subindo até o Refúgio José Rivas com um guia local. Espere momentos de silêncio, risadas em duas línguas e talvez até cavalos selvagens ao longe. Se quer uma experiência autêntica e intensa (com transporte e entradas inclusos), esse dia vai ficar na memória.
Não esperava que a estrada saindo de Quito fosse tão rápida — um minuto estávamos no barulho da cidade, no outro, nuvens rolando sobre campos abertos. Nosso guia, Andrés, brincava que o vulcão “dorme com um olho aberto”. Eu senti cheiro de terra molhada antes mesmo de ver o Cotopaxi. Ele estava ali, enorme e com o topo branco, e a gente até esquece de falar por um instante. As janelas do ônibus ficaram embaçadas com todo mundo esticando o pescoço para tirar fotos. Quase perdi a primeira vista porque estava ocupado desembrulhando um lanche — erro de iniciante.
Paramos na Lagoa Limpiopungo, que é um espelho raso que reflete todo o céu. Tinha um grupo de crianças locais pulando pedrinhas (uma delas acenou para a gente; acenei de volta, mas acho que fiquei meio sem jeito). O vento era cortante, dava até para sentir o rosto ardendo, mas deixava tudo com uma sensação de limpeza. Andrés apontou para uns cavalos selvagens ao longe — eu não teria notado sem ele. Ele explicou como a lagoa muda de cor conforme as estações e por que dizem que ela tem “humores”. Isso ficou na minha cabeça.
A subida até o Refúgio José Rivas não é brincadeira para quem não está acostumado com altitude — minhas pernas viraram gelatina em dez minutos e alguém atrás de mim ria dos “pulmões de cidade”. Mesmo assim, todo mundo se animava, trocando histórias em espanhol e inglês (tentei os dois; nenhum soava legal enquanto eu ofegava). No topo, ficamos em silêncio por um momento. Dá para ouvir sua própria respiração misturando com o vento lá em cima. Na descida, percebi que minhas luvas tinham um leve cheiro de enxofre por ter tocado nas pedras vulcânicas — detalhe estranho, mas é verdade.
Geralmente leva entre 1 e 1,5 horas de transporte turístico de Quito até Cotopaxi.
Não, o passeio inclui apenas transporte, entradas e guia bilíngue, sem almoço.
O Refúgio José Rivas fica a 4.864 metros acima do nível do mar.
Sim, todas as taxas de entrada estão incluídas no preço do passeio.
O transporte turístico sai de Quito, mas não especifica busca no hotel.
Não, não é recomendado para quem tem problemas cardiovasculares ou lesões na coluna.
O guia fala fluentemente inglês e espanhol.
Sim, há uma parada na Lagoa Limpiopungo no roteiro.
Seu dia inclui transporte turístico ida e volta saindo de Quito, todas as entradas para os pontos do Cotopaxi, incluindo a Lagoa Limpiopungo e o refúgio, além de um guia bilíngue inglês-espanhol durante toda a jornada.
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