Em um dia, você vai atravessar o Dubai antigo e moderno: tirar fotos no Burj Al Arab, pisar descalço na fresca Mesquita Azul, navegar de abra pelo Dubai Creek, explorar souks cheios de especiarias e terminar com um café numa casa histórica onde as histórias ficam mais tempo que o café na xícara.
“Você vê isso? Meu avô atravessava o creek aqui toda manhã,” contou Ahmed enquanto esperávamos o abra para cruzar o Dubai Creek. Eu ainda estava absorvendo a luz azulada da Mesquita Azul — na verdade chamada Al Farooq Omar Bin Al Khattab, mas todo mundo só fala ‘Mesquita Azul’ — e como os azulejos pareciam gelados ao toque. Lá fora o calor já começava a subir, mas dentro era silencioso, com um leve eco e um cheiro suave de incenso. Tentei sussurrar algo em árabe; Ahmed sorriu, mas não corrigiu (talvez por educação).
Começamos pela praia de Jumeirah para aquela clássica foto do Burj Al Arab — sinceramente, ele brilha ainda mais ao vivo do que nas fotos. Famílias tiravam selfies e uma brisa vinda da água fazia meu cabelo arrepiar de um jeito engraçado. Depois fomos ao Museu do Futuro, que é impressionante de perto (só tivemos acesso ao térreo, mas já dá para entender o motivo de tanta fama). Voltamos para a van e seguimos vendo a cidade pelas janelas escuras — eu perdia a noção se estávamos no Dubai antigo ou moderno.
O passeio de abra pelo Dubai Creek foi meu momento favorito. É barulhento e o cheiro mistura água do rio com óleo de motor, mas tem algo atemporal nisso. Do outro lado ficam os Souks de Ouro e Especiarias: uma explosão de cores e aromas — cardamomo, açafrão, um doce que não consegui identificar. Tentei pechinchar por tâmaras (não sei se fui bom nisso) enquanto Ahmed conversava com um amigo que vendia pulseiras. Parecia menos um passeio turístico e mais um mergulho no dia a dia de alguém.
A última parada foi na Casa Histórica Al Khayma, no bairro Al Fahidi. Sentamos em almofadas baixas com xícaras pequenas de café e tâmaras — dizem que é para comer juntos e equilibrar o sabor (eu só gostei dos dois). Tem um quarto antigo dos Emirados com assoalho rangendo e baús antigos; passei a mão numa parede de folhas de palmeira e imaginei como era dormir ali antes do ar-condicionado. O guia contou histórias de como tendas viraram arranha-céus — “da areia a Marte,” disse ele —, uma frase dramática, mas que faz sentido olhando para Dubai hoje. Até hoje lembro daquele silêncio na mesquita, mesmo depois de tanto ouro e barulho.
O passeio dura entre 4 e 5 horas, dependendo do trânsito e horários de pickup e drop-off.
Sim, inclui pickup e drop-off em veículo confortável e com ar-condicionado.
Teremos uma parada para fotos e acesso ao térreo do Museu do Futuro.
Você será recebido com chá ou café local, tâmaras, pão rugag e fará um tour pelos cômodos tradicionais dos Emirados.
Sim, você vai aproveitar café, tâmaras e pão rugag na Casa Al Khayma, além de água mineral gelada durante os deslocamentos.
O passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico; bebês devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
Infelizmente, este passeio não é acessível para cadeirantes.
O tour pode ser conduzido em dois idiomas simultaneamente, conforme a necessidade do grupo.
Seu dia inclui pickup e drop-off no hotel em veículo com ar-condicionado e água mineral gelada. Você terá paradas guiadas na praia de Jumeirah para fotos do Burj Al Arab, acesso ao térreo do Museu do Futuro, visita à Mesquita Azul (Al Farooq Omar Bin Al Khattab), passeio de abra pelo Dubai Creek para explorar os Souks de Ouro e Especiarias, além de café, tâmaras e pão rugag na Casa Histórica Al Khayma antes de voltar ao hotel relaxado (e talvez um pouco cheio).
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