Você vai subir o vulcão Santa Ana com um guia local experiente, começando cedo para evitar multidões e aproveitar o clima fresco da floresta de nuvens. Chegue à borda da cratera com vistas incríveis para lagos turquesa e vales distantes, e termine relaxando com um almoço acima do Lago Coatepeque. O silêncio e a beleza única ficam na memória por muito tempo.
Já imaginou a sensação de estar na borda de uma cratera fumegante antes de todo mundo sequer ter tomado o café? Foi assim que nosso dia começou perto do Parque Nacional Cerro Verde. Conhecemos nosso guia, Carlos — ele já fez essa trilha centenas de vezes (brincou que poderia fazer de olhos vendados, mas felizmente não tentou). O ar estava fresco e com um leve cheiro de terra molhada e folhas de café enquanto seguimos pela floresta de nuvens. Eu toda hora parava para escutar — ouvi pássaros que nunca tinha ouvido antes, e o chão parecia macio sob minhas botas.
A subida no vulcão Santa Ana não é das mais fáceis, mas o fato de irmos cedo fez com que a trilha estivesse quase só para nós. O Carlos apontava onde as antigas lavações endureceram formando fitas negras pela encosta. Em certo momento uma brisa trouxe um cheiro forte de enxofre — não é algo agradável, mas causa uma adrenalina porque você sabe que está perto de algo selvagem. Quando chegamos ao topo, fiquei parado um instante admirando aquele lago turquesa dentro da cratera. Parecia até falso, como se alguém tivesse jogado tinta ali. Dá para ver lá embaixo o Lago Coatepeque brilhando ao longe enquanto a névoa se enroscava nas bordas.
Não esperava aprender tanto sobre geologia (ou que a cinza vulcânica tivesse tantas cores), mas o Carlos contou tudo como se fosse uma conversa entre amigos, não uma palestra. Ele riu quando tentei pronunciar “Izalco” direito — pelo jeito meu sotaque precisa melhorar. Na descida minhas pernas já estavam bambas, mas o astral continuava lá em cima; cruzamos com grupos que estavam começando a subida e fiquei feliz por termos escapado da multidão e do calor do dia.
O almoço foi num lugar bem acima do Lago Coatepeque — sinceramente, mal prestei atenção na comida porque a vista dominava todos os sentidos. Tem algo especial em olhar para onde você estava de longe que faz tudo fazer sentido. Até hoje me pego pensando naquele gosto de enxofre ou na calma que sentia lá em cima antes de chegar mais gente.
A caminhada exige condicionamento moderado; é um sobe e desce constante, mas dá para a maioria dos viajantes ativos.
Sim, o passeio tem acesso privilegiado cedo, evitando multidões e o calor do meio do dia.
Sim, um guia licenciado local acompanha o grupo, compartilhando curiosidades geológicas e garantindo segurança na trilha.
O almoço não está incluído; há parada num restaurante com vista para o Lago Coatepeque onde você pode comprar comida e bebidas.
Use calçado resistente, leve água, protetor solar, e uma jaqueta leve para o frio da manhã; bastões de caminhada estão disponíveis se precisar.
O trajeto costuma durar entre 1 e 2 horas, dependendo do trânsito e do local de embarque.
Sim, você terá transporte em veículo com ar-condicionado entre os pontos integrantes da experiência.
O dia inclui ingresso para o Parque Nacional Cerro Verde, trilha guiada por um guia local experiente (com muitas histórias para contar), acesso antecipado antes da chegada do público, uso das estruturas do parque durante o passeio, transporte confortável e com ar-condicionado entre os locais, bastões para caminhada se desejar — além de tempo para almoço com vista para o Lago Coatepeque antes de retornar.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?