Você vai caminhar pelas ruínas maias de Tazumal e San Andrés, entrar no cotidiano preservado de Joya de Cerén, tomar café fresco no topo de uma pirâmide ao pôr do sol e se sujar com tinta de índigo ao lado de artesãos locais. Não é só história — é uma experiência que fica na pele e na memória.
É impressionante pensar que você pode estar preso no trânsito da manhã em San Salvador e, menos de uma hora depois, estar olhando para cima, para uma pirâmide mais velha que muitos países. Nosso motorista Luis colocou uma playlist de cumbia dos anos 90 que deixou o clima perfeito enquanto chegávamos em Chalchuapa, nossa primeira parada — Tazumal. As pedras estavam quentinhas ao toque (já começava a esquentar), e eu não parava de imaginar as cerimônias que aconteceram ali. Não sou muito fã de história, mas ali, com o cheiro da terra úmida e alguém vendendo fatias de manga fresca perto, a sensação foi diferente.
Depois fomos para Joya de Cerén, e confesso que nunca tinha ouvido falar antes desse passeio de um dia pelas ruínas maias saindo de San Salvador. Nossa guia Marta chamou o lugar de “a Pompeia das Américas”, e parecia exagero até ela mostrar os potes de barro antigos ainda no lugar onde foram deixados há 1.400 anos. Não é grandioso como outras ruínas — é como espiar a cozinha de alguém no meio do café da manhã (se o café envolvesse moer milho). O ar lá dentro era fresco e tinha um leve cheiro de adobe molhado. Tentei imaginar como seria ter uma vila inteira congelada no tempo por causa de um vulcão. Forte mesmo.
San Andrés foi outra vibe — praças maiores, mais espaço aberto e aqueles enormes tijolos de adobe por toda parte. Marta explicou que antigamente só a elite podia entrar na acrópole; hoje qualquer um pode passear por lá. Tinha um grupo de crianças em excursão que não parava de rir toda vez que algum turista tentava falar palavras em náuatle (desisti depois de duas tentativas). Terminamos subindo uma das pirâmides na Finca San Antonio, enquanto o sol começava a se pôr atrás da cadeia vulcânica. Alguém me ofereceu um café feito ali mesmo na fazenda — sinceramente, um dos melhores que já tomei — e um pão doce com gostinho caseiro. O vento soprou e, por um instante, só se ouviam os pássaros distantes e risadas lá embaixo.
O final foi surpresa: uma oficina de índigo numa casa antiga, onde aprendemos a pintar tecido com tinturas naturais. Minhas mãos ficaram azuis quase na hora (sem arrependimentos). A mulher que nos ensinou faz isso desde criança; ela riu quando tentei copiar a técnica dela de dobrar o tecido. Não sei se meu lenço vai ganhar prêmio, mas até hoje, dias depois, ainda tem um cheiro leve de ervas.
O tour é um passeio de dia inteiro, começando pela manhã e terminando no pôr do sol.
Você visita Tazumal, Joya de Cerén, San Andrés e a Finca San Antonio para o pôr do sol.
Sim, o transporte inclui busca no hotel ou ponto de encontro combinado.
Joya de Cerén mostra a vida cotidiana preservada de 1.400 anos atrás; é chamada de “Pompeia das Américas”.
Você vai provar café feito na Finca San Antonio junto com pão caseiro no pôr do sol.
Sim, você participa de uma oficina de tingimento com índigo e pinta seu próprio tecido.
Sim, todas as entradas estão cobertas no valor do passeio.
O tour é indicado para todas as idades; bebês podem ir no carrinho ou no colo.
Seu dia inclui transporte com ar-condicionado, busca no hotel ou ponto combinado, todas as taxas de estacionamento e entrada nos sítios arqueológicos pagas pelo guia, além de café e pão fresco servidos no pôr do sol no topo de uma pirâmide. Você também participa de uma oficina de pintura com índigo conduzida por artesãos locais antes de retornar à noite.
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