Você vai pisar onde os faraós andaram nesse tour privado pelas pirâmides de Gizé—passeando de camelo pela areia dourada, entrando numa tumba antiga, almoçando com seu guia egiptólogo perto da Esfinge. Um dia cheio de pequenas surpresas: risadas com nomes difíceis, momentos de silêncio nas câmaras frescas de pedra e aquela sensação estranha de tocar a história com as próprias mãos.
Confesso que fiquei nervoso com a parte do camelo. De alguma forma, isso parecia mais assustador do que entrar numa pirâmide de 4 mil anos. Mas nosso guia, Ahmed, só sorriu e disse: “Relaxa, ela é mais amigável do que parece.” Ele falava do camelo (que se chamava Mona). O ar em Gizé é seco, com um toque meio doce de poeira; dá pra sentir o cheiro do feno dos animais misturado com algo mais antigo que não consigo explicar direito. Começamos cedo, antes das multidões aparecerem—só alguns vendedores chamando a gente em árabe e inglês enquanto subíamos até o platô.
O primeiro “uau” de verdade veio quando paramos naquele ponto panorâmico onde as três pirâmides ficam alinhadas atrás da gente. Ahmed me entregou o celular e ficou insistindo pra eu tirar fotos (“Vai pra esquerda! Não, a outra esquerda!”). Ele contou histórias sobre Quéops e Quéfren como se realmente os conhecesse, e isso me fez rir. A palavra-chave aqui é tour pelas pirâmides de Gizé, mas, na real, não é só riscar um item da lista—é como ser convidado pra um segredo antigo de família. E aí veio a Mona de novo, ajoelhando pra eu subir e dar aquele passeio lento entre aquelas pedras gigantes. Minhas pernas ficaram bambas depois.
Não esperava entrar numa das pirâmides—ela é menor do que a gente imagina, mas ao mesmo tempo parece mais pesada. O ar lá dentro é fechado e fresco, as paredes de pedra apertam e tem aquele cheiro leve de minerais. Ahmed mostrou umas inscrições antigas (feitas por turistas vitorianos!) e deixou a gente ficar mais tempo do que os outros grupos. Depois fomos até a Esfinge—o rosto dela é ao mesmo tempo desgastado e cheio de expressão—e, por fim, paramos pra almoçar num lugar local ali perto. Frango grelhado, arroz com temperos que eu não consegui identificar, Fanta gelada em garrafinha de vidro. A gente comeu com as mãos, porque todo mundo fazia assim.
Quando voltamos pro hotel, eu já estava cansado de sol, mas feliz daquele jeito que só dá depois de ver algo realmente antigo de perto. Fico pensando em como Ahmed riu quando tentei falar “Heteb Heres”—com certeza eu estraguei o nome—e em como ficou silencioso dentro da pirâmide por um instante, antes dos passos de outro grupo ecoarem de novo.
Sim, o transporte privado de ida e volta do seu hotel no Cairo está incluído.
Sim, a entrada na terceira pirâmide (Heteb Heres) está incluída se você escolher a opção all-inclusive.
O passeio de camelo acontece no mirante panorâmico perto das pirâmides; o tempo varia, mas dá para tirar muitas fotos.
Um almoço tradicional egípcio e refrigerante estão incluídos na opção com preço all-inclusive.
Sim, as taxas para o platô de Gizé e os locais visitados estão inclusas na reserva all-inclusive.
Sim, o transporte e a maioria dos locais são acessíveis para cadeirantes.
Sim, seu guia é um egiptólogo qualificado que conta histórias e responde perguntas durante o tour.
Seu dia inclui transporte privado do hotel no Cairo em carro com ar-condicionado, entradas para todos os principais locais, incluindo a pirâmide Heteb Heres se selecionada, passeio guiado de camelo no mirante panorâmico de Gizé para aquelas fotos clássicas, visita à Esfinge e ao Templo do Vale (templo da mumificação), água mineral durante todo o passeio e um almoço tradicional egípcio com refrigerante antes de voltar ao hotel cheio de histórias novas.
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