Você vai atravessar os desertos Branco e Negro do Egito de jeep com um guia local, parando na Montanha de Cristal e acampando sob um céu estrelado. Compartilhe chá ao redor da fogueira, experimente refeições simples do deserto e acorde com o nascer do sol sobre formações de giz antes de voltar para o Cairo. O silêncio daqui entra na alma — e você pode sentir falta depois.
A primeira coisa que lembro é o som dos pedregulhos negros sob nossas botas — acabávamos de parar no Deserto Negro e, sinceramente, parecia que alguém tinha espalhado carvão por quilômetros de areia. Nosso motorista, Mahmoud, sorriu quando perguntei se já nevara ali. “Só nos seus sonhos”, respondeu. O vento era seco, mas suave, trazendo um leve cheiro de poeira e algo quase metálico. Eu não parava de pensar no silêncio, quebrado só pelo suave ronco do nosso 4x4 esfriando atrás de nós.
Mais tarde, chegamos à Montanha de Cristal. Na verdade, não é uma montanha — mais uma crista que brilha com quartzo que reflete o sol em ângulos estranhos. Peguei um pedaço (provavelmente não podia, né? Ops) e ele estava frio e afiado na minha mão. Mahmoud preparou chá em um pequeno fogareiro enquanto sentávamos em um cobertor tentando nomear todas as cores das pedras ao nosso redor. Minha amiga Li tentou dizer “obrigada” em árabe — errou, mas fez todo mundo rir mesmo assim.
Ao anoitecer, chegamos ao Deserto Branco. Aqueles formações de giz parecem falsas até você ficar ao lado de uma; são lisas e frias depois do pôr do sol, com formas que lembram cogumelos, camelos ou nada definido. Montamos acampamento — as barracas eram simples, mas quentinhas — e o jantar tinha aquele sabor defumado do fogo (arroz, frango grelhado, algo com lentilhas). Mais tarde, deitei fora da barraca e vi as estrelas se espalharem pelo céu tão densamente que parecia irreal. Foi um momento em que ninguém falou nada por um bom tempo. Até hoje, quando penso, consigo ouvir aquele silêncio.
Na manhã seguinte, a sensação foi tão estranha quanto: acordar com a luz pálida sobre as dunas brancas, café da manhã ainda quente nas mãos enquanto chacais uivavam longe (pelo menos foi o que Mahmoud disse). Paramos em uma fonte termal perto do Oásis Bahariya antes de voltar para o Cairo — pernas empoeiradas, cabelo cheio de areia, mas com vontade de passar mais uma noite ali.
Sim, o traslado do Cairo até o Oásis Bahariya está incluso no pacote do tour.
O passeio é feito em Toyota Land Cruiser 4x4 com ar-condicionado para todas as excursões no deserto.
Sim, o alojamento é em barracas tipo cúpula, com colchões, cobertores e sacos de dormir fornecidos.
Sim, são três refeições por dia: almoço e jantar no primeiro dia; café da manhã no segundo dia.
O tour é acessível para cadeirantes e bebês podem participar com assentos especiais disponíveis.
Você pode avistar gazelas, carneiros do deserto, chacais e até raposas, se tiver sorte.
A viagem de carro ou jeep do Cairo até o Oásis Bahariya costuma levar algumas horas.
Sim, refeições vegetarianas podem ser preparadas mediante pedido durante o safari.
Seus dois dias incluem traslado do Cairo em jeep 4x4 com ar-condicionado, todos os passeios guiados pelos desertos e paradas na Montanha de Cristal, três refeições diárias (com opções vegetarianas), acampamento em barracas sob o céu aberto com equipamentos de dormir fornecidos — além de tempo nas fontes termais do Oásis Bahariya antes do retorno.
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