Você vai de Hurghada ao Cairo num carro privativo com motorista experiente, visita o Museu Egípcio e as Pirâmides de Gizé com um guia local, almoça num buffet regional (bebidas à parte) e retorna ao seu hotel com conforto. Prepare-se para risadas, histórias reais por trás das pedras antigas e momentos que ficam para sempre.
Ainda sinto na memória o silêncio que havia quando saímos de Hurghada — só o ronco suave do carro e aquele ar fresco típico do deserto logo cedo, um friozinho que já dava sinais do calor que viria. Nosso motorista, Mahmoud, me entregou uma pequena garrafa de álcool em gel com um sorriso brincalhão (ele chamou de “perfume egípcio” — ri mais do que devia). A estrada pra fora da cidade parecia infinita no começo, só areia pra todo lado, até que paramos num pequeno ponto na beira da estrada para um banheiro rápido. Nada de luxo, mas, depois de duas horas na estrada, nem liguei. Tomei um café forte enquanto uma mulher vendia pão sírio; comprei um só pelo cheiro irresistível.
Entrar no Cairo é uma experiência à parte — de repente tudo fica barulhento e colorido. Encontramos nossa guia logo em frente ao Museu Egípcio. Ela nos acenou como se fôssemos velhos amigos. Lá dentro, o ar é fresco e as sombras profundas; quase dava pra sentir o pó no ar (ou talvez fosse só a minha imaginação). Ela apontava detalhes minúsculos nas estátuas que eu jamais teria notado sozinho. Em dado momento, quis nos ensinar a dizer “Tutancâmon” direito em árabe — tentei e fracassei feio. Ela riu até precisar se apoiar numa coluna.
O almoço foi num restaurante local popular perto do Nilo — buffet com várias coisas que eu nem sabia o nome, mas tudo delicioso (o prato de berinjela ganhou meu coração). Bebidas não estavam incluídas, então vale levar umas moedas se quiser refrigerante ou chá. Depois, fomos às pirâmides. Por mais que a gente veja imagens delas a vida toda, estar ali é diferente. O sol refletia nas pedras de um jeito tão forte que chegou a doer os olhos por um instante. A guia contou histórias sobre os trabalhadores que as construíram, humanizando aqueles nomes que pareciam apenas figuras dos livros. Dá pra entrar em uma pirâmide pagando a mais — não entrei, mas um colega foi e disse que era apertado e quente, mas vale muito a pena.
O caminho de volta foi mais silencioso — talvez todo mundo cansado, ou só absorvendo tudo que viu. Fiquei pensando naquele momento perto da Esfinge quando a guia brincou sobre o nariz que sumiu (“ele espirrou forte demais”, ela disse). É engraçado o que fica guardado na memória depois de um dia assim.
O dia todo costuma durar entre 16 e 18 horas, incluindo o trajeto de Hurghada ao Cairo e as visitas aos pontos turísticos.
Sim, o traslado privativo do hotel em Hurghada está incluso no início do passeio.
Sim, o ingresso para as pirâmides e para o museu já fazem parte da reserva.
Sim, o almoço em estilo buffet num restaurante local está incluído; as bebidas custam à parte a partir de 2 EUR.
É possível entrar numa das pirâmides pagando uma taxa extra direto lá, se quiser.
Sim, o passeio de barco pelo Nilo está disponível como um extra opcional durante a visita ao Cairo.
Sim, você encontrará seu guia local no Cairo, que acompanhará vocês nas duas atrações principais.
Sim, há pelo menos uma parada para usar o banheiro e descansar (uma pequena taxa pode ser cobrada).
O seu dia inclui traslado privativo do hotel em Hurghada com motorista experiente, todos os ingressos para o Museu Egípcio e área das Pirâmides de Gizé, acompanhamento de guia local especializado em Cairo, além de almoço buffet num restaurante local antes do retorno confortável ao hotel ao final do dia.
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