Você vai sair da cidade de Djibuti rumo ao Lago Assal com um guia local, parando para apreciar vistas incríveis do cânion e ouvir histórias na baía Ghoubet El Kharab. Caminhe pelas salinas, observe as caravanas de sal dos nômades Afar, flutue nas águas minerais e desfrute de um almoço à beira da praia vulcânica. Prepare-se para risadas, texturas curiosas sob os pés e momentos que vão ficar na memória.
Saímos da cidade de Djibuti antes do sol ficar forte demais, com as janelas abertas e a poeira entrando enquanto subíamos em direção a Arta. Nosso guia, Ahmed, apontava detalhes pelo caminho — cabras equilibrando-se nas pedras, a luz refletindo no Golfo de Tadjourah. Ele nos fez parar em um mirante acima da água; tentei tirar uma foto, mas nada capturou a imensidão e o azul daquele lugar. O ar já tinha um gosto salgado, algo que eu não esperava tão longe do lago.
A viagem até o Lago Assal demorou mais do que imaginei (acho que cerca de uma hora de Arta até Dimbya?), mas não foi monótona. Paramos no cânion de Dimbya — dizem que ali começa o Grande Vale do Rift. Em pé ali, com o vento quase levando meu chapéu, Ahmed explicou como as placas tectônicas estão se afastando bem debaixo dos nossos pés. É estranho pensar que você está literalmente em cima da África se abrindo. Na baía Ghoubet El Kharab, ele contou por que os locais chamam o lugar de “abismo do demônio”. Algo sobre redemoinhos e histórias antigas — confesso que perdi metade porque fiquei hipnotizado por uma ilha-cratera no meio do nada.
O Lago Assal em si é impressionante — uma crosta branca de sal que cega, parecendo neve, mas que estala sob os pés. Tentamos flutuar (funciona mesmo!) e vimos os nômades Afar carregando sal nos camelos para suas caravanas. O cheiro do lugar era forte, mineral, não exatamente agradável, mas meio viciante. Perto dali, uns peixinhos pequenos beliscavam nossos dedos numa fonte termal; não parei de rir porque fazia cócegas. Ahmed só sorriu — disse que é sorte deixar eles terminarem.
O almoço foi simples, mas satisfatório — peixe grelhado na praia de Ghoubet El Kharab com um chá doce que tinha um sabor defumado curioso. Depois, exploramos antigos campos de lava e subimos a borda do vulcão Ardoukoba (não foi tão difícil quanto eu imaginava). A vista das salinas e daquela baía azul estranha é algo que ainda me vem à mente quando a cidade fica barulhenta. Sinceramente, não esperava que Djibuti fosse tão silencioso e quase de outro mundo.
O passeio dura o dia todo, incluindo paradas para fotos, almoço e exploração dos pontos vulcânicos antes do retorno a Djibuti.
Sim, o almoço está incluso e é servido na praia da baía Ghoubet El Kharab.
Sim, você verá tribos Afar trabalhando nas tradicionais caravanas de sal perto do Lago Assal.
Sim, todas as taxas e impostos estão cobertos no preço da reserva.
Sim, o transporte privado inclui busca no seu local em Djibuti.
Sim, você pode caminhar pelas salinas e experimentar flutuar nas águas ricas em minerais do lago.
Recomenda-se um preparo físico moderado devido às caminhadas em terreno irregular e subidas em crateras vulcânicas.
O passeio inclui transporte privado com busca em Djibuti, todas as taxas de entrada e impostos, além de um almoço tradicional servido na baía Ghoubet El Kharab antes de explorarmos juntos os vulcões e as salinas com seu guia local.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?