Você vai explorar as ruas de conto de fadas de Copenhague com um guia local que conhece todos os atalhos para o verdadeiro hygge — dos jardins dos castelos aos parques escondidos, até a primeira mordida no smørrebrød no almoço. Prepare-se para rir de pronúncias erradas do dinamarquês e guardar momentos de calma para lembrar depois.
A primeira coisa que me vem à mente são as casas amarelas de Nyboder — pareciam quase pintadas, como se saídas de um livro antigo, mas reais o bastante para sentir o cheiro do pão fresco saindo de alguma janela aberta. Foi ali que encontramos nossa guia, Mie, que nos recebeu com uma simpatia natural (e um cachecol que parecia muito melhor que o meu). Ela já começou contando histórias sobre o “hygge” dinamarquês — não só a palavra, mas o sentimento por trás dela. Acho que só entendi de verdade quando caminhamos pela Krusemyntegade, com os paralelepípedos sob os pés e aquelas casas de madeira se inclinando como se compartilhassem segredos.
Andamos bastante (leve um calçado confortável), mas nunca com pressa. No Kastellet, o barulho da cidade desapareceu até sobrar só o som dos cascalhos sob nossos passos e as folhas mexendo lá em cima. Ficou tão silencioso que dava para ouvir os próprios pensamentos — ou talvez eu tenha só viajado um pouco. Mie falou sobre os vikings e apontou o velho moinho de vento solitário nas muralhas. A grama ainda estava molhada da chuva da noite anterior; passei a mão sem pensar. De repente, estávamos na estátua da Pequena Sereia — menor do que eu esperava e cercada por turistas tirando fotos, mas nossa guia tinha um jeito de fazer até os lugares mais cheios parecerem íntimos. Ela contou por que os dinamarqueses têm sentimentos mistos sobre ela (não vou estragar a surpresa).
O almoço chegou na hora certa — em Nyhavn, onde o canal brilhava sob nuvens cinzentas e os barcos balançavam devagar uns contra os outros. Entramos num lugar escolhido pela Mie (“não muito turístico”, ela garantiu) e experimentamos smørrebrød, que parecia ao mesmo tempo estranho e acolhedor. Alguém na mesa tentou pronunciar “rugbrød” e todo mundo riu; até a guia entrou na brincadeira. Depois do almoço, tudo desacelerou: jardins atrás dos palácios, fontes borbulhando em Amaliehaven, onde dá para enxergar a casa de ópera se você apertar os olhos além do spray da água.
A troca da guarda no Palácio Amalienborg me pegou de surpresa (trocadilho intencional). Há um silêncio enquanto eles marcham — todo mundo observa, mas quase não fala. Dá para sentir um respeito coletivo no ar. Depois, escapamos para ruas mais tranquilas, longe da multidão da Strøget; Mie disse que é ali que o verdadeiro hygge vive. Meus pés já estavam cansados, mas nem liguei — sempre havia uma história nova esperando na próxima esquina ou algum detalhe pequeno que ela apontava: uma estátua antiga no Bibliotekshaven, folhas douradas caindo no Kongens Have.
O passeio dura o dia todo e cobre cerca de 10 km a pé.
Sim, o almoço está incluso em um lugar escolhido com cuidado perto de Nyhavn, com sabores locais.
Você verá o Castelo de Rosenborg (por fora), Torre Redonda (por fora), Palácio Christiansborg (por fora), Nyhavn, Palácio Amalienborg para a troca da guarda, Fortaleza Kastellet, estátua da Pequena Sereia e muito mais.
Sim, crianças a partir de seis anos podem participar; menores de seis são grátis, mas precisam ser informadas no momento da reserva.
Não, todos os prédios são vistos apenas por fora; o interior não está incluído neste passeio.
Use calçados confortáveis para caminhar e leve guarda-chuva ou capa de chuva caso chova.
Não há transporte do hotel; o ponto de encontro com o guia é perto de Nyboder.
Sim, há transporte público próximo aos pontos de encontro ao longo do percurso.
Seu dia inclui um guia nativo de inglês conduzindo um grupo pequeno (máximo 10 pessoas), um almoço local cuidadosamente escolhido perto de Nyhavn e uma sobremesa no caminho. Todos os principais pontos são vistos por fora enquanto você caminha pelos bairros históricos de Copenhague.
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