Você vai caminhar pela floresta densa até a cachoeira azul surreal do Rio Celeste, nadar onde os locais vão, explorar um labirinto de hibiscos e rir durante um almoço típico no campo. Com guias que conhecem cada atalho e história, você vai se aproximar da vida selvagem da Costa Rica — e talvez desacelerar para perceber o que realmente importa.
Já imaginou como é ver uma água que parece até pintada? Foi assim que nosso dia começou — parados numa ponte de madeira em Tenorio, observando o Rio Celeste girar lá embaixo naquele azul selvagem que eu só tinha visto em fotos. Nosso guia, Daniel, apontava pequenos sapinhos escondidos sob as folhas (quase não os vi), e de vez em quando dava para ouvir macacos lá no alto. O ar estava pesado com aquele cheiro de floresta úmida — folhas molhadas, um toque de enxofre das fontes termais — e meus tênis ficaram enlameados rapidinho. Mas nem liguei; estava ocupado demais admirando a cachoeira quando finalmente chegamos. O barulho dela é mais forte do que você imagina.
Depois da trilha, voltamos para a van (o ar-condicionado foi um alívio) e paramos em uma árvore antiga — os locais chamam de Árvore da Paz. Fiquei ali em silêncio, encostado na casca, ouvindo os pássaros por um instante. Aí veio uma surpresa que eu não esperava: nadar no próprio Rio Celeste. Já tinha gente local lá, rindo e se divertindo na água. Estava fria, mas não gelada — dava até um choque gostoso na pele depois de tanto caminhar pela manhã. Até hoje lembro dessa sensação quando estou preso na rotina do escritório.
O próximo ponto foi o Labirinto Katira — um emaranhado feito só de hibiscos. Não é enorme nem luxuoso, mas andar por aquelas paredes floridas trazia uma calma estranha (confesso que me perdi uma vez). O perfume doce das flores estava no ar, e algumas crianças da cidade corriam rindo para ver quem chegava primeiro ao centro. Na saída de Bijagua, fizemos uma parada rápida na Zona Magnética — Daniel deixou a van “subir” sozinha enquanto todo mundo tentava entender o porquê. Ninguém sabe direito; é uma daquelas curiosidades locais que a gente adora contar.
O almoço no El Barrigón foi simples — um casado com banana-da-terra frita e suco natural — mas, depois de tanta caminhada, parecia a melhor comida do mundo. A última parada foi no Santuário de Bicho-Preguiça, onde o guia nos ensinou a encontrar esses animais (não é tão fácil quanto parece). Vimos alguns enroladinhos lá no alto das árvores, além de sapos coloridos e lagartos preguiçosos tomando sol por perto. Tem algo de especial em desacelerar no ritmo dos bichos-preguiça... ou talvez eu já estivesse só cansado mesmo.
O passeio dura entre 8 e 10 horas, incluindo o tempo de deslocamento.
Sim, há uma parada para banho no Rio Celeste perto do Katira, onde os locais costumam ir.
Sim, o almoço está incluído no restaurante El Barrigón, em Bijagua.
Você pode ver bichos-preguiça, sapos coloridos, cobras, lagartos e às vezes ouvir macacos por perto.
Sim, o transporte privado com busca no hotel está incluído.
A trilha tem dificuldade moderada, com trechos enlameados e pontes de madeira.
O labirinto é feito inteiramente de flores de hibisco e oferece duas opções de caminhos para explorar.
Você vai experimentar uma área onde os veículos parecem subir uma ladeira sozinhos — uma parada curiosa e divertida.
Seu dia inclui transporte privado com busca no hotel e ar-condicionado, água mineral e lanches típicos da Costa Rica (e cervejas se quiser), entrada em todos os pontos, incluindo o Parque Nacional Vulcão Tenorio para a trilha do Rio Celeste, tempo para nadar no rio perto do Katira, passeio pelo labirinto de hibiscos, experiência na Zona Magnética, almoço no restaurante El Barrigón com pratos locais como casado ou ceviche — e visitas guiadas durante todo o dia, incluindo o Santuário de Bicho-Preguiça, antes de voltar para casa cansado, mas feliz.
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