Você vai mergulhar na história tensa da Coreia na DMZ saindo de Seul — caminhando pelo 3º Túnel, observando a Coreia do Norte do Observatório Dora, conhecendo moradores da Vila da Unificação e atravessando pontes suspensas dramáticas ou fazendo um passeio de barco opcional pelo Rio Imjin. Um dia que fica na memória muito depois de voltar.
Eu não esperava ficar nervoso só por entregar meu passaporte no Parque Imjingak — mas tem algo em cruzar para a DMZ que faz a história parecer pesar no ar. Nosso guia, Sr. Kim, brincou que para ele era “mais uma terça-feira”, mas percebi que ele também olhava atento para os soldados. A manhã estava fresca e com uma leve névoa; dava para sentir o cheiro da grama molhada e da lama do rio ao longe. Mal tínhamos começado e eu já sentia que estava em um mundo completamente diferente de Seul.
O 3º Túnel da Agressão é, na verdade, menor do que eu imaginava — teto baixo, paredes úmidas, o som dos passos ecoando. O Sr. Kim contou que soldados norte-coreanos cavaram tudo à mão; ele bateu na pedra e disse “Escute — dá quase para ouvir o trabalho deles.” Tentei imaginar rastejar ali em silêncio. Minhas pernas ficaram bambas no meio do caminho (é mais íngreme do que parece), mas ninguém nos apressou. Quando chegamos ao fim, senti uma mistura estranha de empolgação e tristeza — você está tão perto da Coreia do Norte que o Observatório Dora parece até surreal. Todos se revezaram olhando com binóculos para os campos vazios e construções distantes. Alguém disse ter visto movimento; talvez tenha mesmo.
Depois, paramos na Vila da Unificação Tongilchon para um lanche rápido — uns biscoitos de arroz com um sabor meio doce, talvez só porque estávamos com fome. Os agricultores acenaram para a gente; um senhorzinho sorriu quando tentei falar meu coreano enferrujado (“Annyeonghaseyo!”). Se escolher a opção da ponte suspensa (nós fomos na Gamaksan), prepare-se para uma subida curta — nada difícil, mas que já faz o coração acelerar. A ponte balançou mais do que eu esperava; Li riu quando me viu segurando o corrimão feito desenho animado. Lá de cima, as colinas verdes se estendem até a fronteira e o silêncio só é quebrado pelo vento assobiando nos cabos.
Dessa vez pulamos o passeio de barco (quem sabe na próxima), mas quem foi voltou com histórias sobre a sensação estranha de flutuar em águas proibidas por décadas. O dia todo teve um equilíbrio entre tensão e curiosidade — parecia que todo mundo ao redor prendia a respiração junto. Mesmo semanas depois, ainda penso em estar naquela ponte olhando para o norte e imaginando como será a vida logo ali, fora da vista.
O passeio básico de meio dia cobre os principais pontos em algumas horas; as opções com pontes suspensas ou passeio de barco acrescentam mais tempo.
O transfer gratuito do hotel está disponível para grupos de 10 ou mais; para grupos menores, o transfer ida e volta saindo de Seul está incluído.
Sim, é obrigatório apresentar passaporte válido no dia do passeio devido às verificações de segurança para entrar na área da DMZ.
Você pode optar por visitar apenas os pontos da DMZ ou incluir a Ponte Suspensa do Monte Gamaksan, a Ponte do Lago Majang ou um passeio de barco pelo Rio Imjin.
Não há almoço tradicional incluso; o roteiro inclui paradas para lanches, como na Vila da Unificação.
Este passeio não é recomendado para quem tem problemas na coluna, doenças cardíacas graves ou está grávida; é necessário estar com condicionamento físico moderado.
Os destaques incluem Parque Imjingak, Ponte da Liberdade, Altar Mangbaedan, 3º Túnel da Agressão, Observatório Dora e as opções de pontes suspensas ou passeio de barco.
O seu dia inclui transfer ida e volta saindo de Seul (com pickup gratuito para grupos acima de dez pessoas), todas as entradas para atrações da DMZ como o 3º Túnel e o Observatório Dora, além de acompanhamento por um guia local licenciado, garantindo conforto e segurança até o retorno.
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