Você vai andar de metrô e teleférico como um local, provar frutas tropicais numa feira animada, visitar o memorial das vítimas de Escobar e mergulhar no passado da Colômbia no Museu da Memória — tudo com um guia especialista que dá vida a cada história.
O ar da manhã em Medellín sempre traz uma frescura leve — às vezes dá para sentir o cheiro das arepas assando numa barraquinha próxima. Nos encontramos na estação Poblado do metrô, bem no meio do movimento dos moradores indo para o trabalho. Nossa guia, Ana, entregou nossos cartões do metrô e contou como o transporte público virou símbolo de esperança depois de anos difíceis. Foi bom se misturar com o pessoal do dia a dia, sem parecer turista.
O primeiro ponto foi o Memorial às Vítimas de Pablo Escobar. Sem alarde, só um espaço para reflexão e histórias que mexem com a gente. Ana explicou que famílias vão lá deixar flores e bilhetes, e vi um grupo fazendo isso enquanto escutávamos. O clima mudou quando voltamos ao metrô; dava para sentir como essa história ainda está viva no cotidiano de Medellín.
Depois, entramos num antigo bar de tango no centro — luz baixa, cartazes desbotados do Carlos Gardel e aquele som arranhado num alto-falante tocando “Por una cabeza”. O barman nos cumprimentou com um aceno; ele já está ali há décadas. Mais adiante, passamos por um teatro pequeno com placas pintadas à mão anunciando a peça da noite — algo experimental, disse Ana. Os moradores já formavam fila para comprar ingresso.
A surpresa veio quando subimos no teleférico rumo ao Morro do Pan de Azúcar. A vista é ampla — morros verdes misturados com casas de tijolo vermelho — e lá embaixo dava para ver crianças jogando futebol nos terraços. O passeio é tranquilo, mas sempre tem aquele pequeno solavanco na saída de cada estação, que me fez rir todas as vezes.
De volta ao chão, caminhamos por uma feira local onde vendedores ofereceram pedaços de lulo e graviola — um sabor azedinho e doce ao mesmo tempo. Nunca tinha provado nada igual. A última parada foi o Museo Casa de la Memoria (se estiver aberto), com exposições interativas que contam o conflito armado da Colômbia sem rodeios. Foi pesado, mas essencial — saí dali entendendo Medellín muito melhor.
Com certeza! A maior parte do tour é feita de transporte público ou com caminhadas curtas. Carrinhos de bebê e animais de serviço são bem-vindos também.
Sem problemas — cerca de 70% do roteiro é protegido da chuva. Só leve uma jaqueta leve, pois o clima em Medellín pode mudar rápido.
Sim! Paramos numa feira onde você pode provar frutas tropicais frescas e petiscos típicos de Medellín.
Seu guia fala inglês ou francês fluente, para você não perder nenhum detalhe ou história pelo caminho.
Seu passeio guiado de 3 a 3,5 horas inclui todas as passagens de metrô e teleférico, entrada nos locais (quando abertos), petiscos de frutas numa feira local, guia bilíngue especialista, acesso sem fila ao transporte público e muitas histórias exclusivas sobre a transformação de Medellín.
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