Você vai pedalar pelo Centro Histórico e Getsemaní de Cartagena num ritmo tranquilo, guiado por um local que te leva por praças, parques e pontos de arte de rua vibrantes. Espere várias paradas para histórias e fotos, além daqueles pequenos momentos — como cheiros de frutas ou risadas locais — que ficam com você muito depois de devolver o capacete.
A primeira coisa que percebi foi o som — o clique das rodas sobre os paralelepípedos enquanto partíamos do ponto de encontro, logo fora das muralhas da cidade. Nosso guia, Andrés, acenou para a gente com um sorriso que parecia dizer que nos conhecia há muito mais que cinco minutos. As bicicletas eram firmes (a minha tinha uma campainha que fazia barulho e eu não parava de mexer nela), e os capacetes foram entregues após uma rápida checagem das fitas. Começamos devagar, desviando dos vendedores de frutas que gritavam em espanhol e dos turistas ainda tentando entender seus mapas. Lembro de sentir o cheiro de manga vindo de uma barraca — doce e ao mesmo tempo cítrico.
Paramos no Parque Centenario, onde papagaios gritavam lá no alto e Andrés apontou uma iguana tomando sol em um galho baixo. Ele contou sobre as antigas muralhas de Cartagena — que serviam para manter os piratas afastados, na maior parte, embora tenha brincado que alguns provavelmente entravam só pela comida. Pedalar por Getsemaní foi diferente; arte de rua por todo lado, cores tão vibrantes que pareciam pulsar no calor. Em um mural, alguém perguntou sobre o artista e Andrés riu — “É amigo do meu primo,” disse, dando de ombros como se isso explicasse tudo. Tentei falar algo em espanhol, mas acho que falei errado; ganhei um sorriso mesmo assim.
Foram umas dez ou doze paradas? Difícil contar, porque o tempo meio que se embaralhava entre praças, igrejas e vielas estreitas onde a música escapava pelas janelas abertas. Às vezes parávamos para perguntas ou fotos; outras, só para deixar o trânsito passar (os motoristas de Cartagena têm sua própria lógica). Em um momento, minhas mãos ficaram com um leve cheiro de protetor solar misturado com poeira da cidade — não era ruim, era só real. O ritmo era tranquilo para todo mundo acompanhar, mesmo quando a tarde ficou quente e pegajosa.
Não esperava me sentir tão parte da cidade no final. Andrés nos deu dicas de onde comer depois (“não muito turístico,” prometeu) e esperou enquanto tirávamos as últimas fotos perto do velho portão de pedra. Ainda penso naquela vista para Getsemaní quando terminamos — as bikes alinhadas, o sol baixando, pessoas rindo de nada em especial.
O passeio dura cerca de duas horas no total.
Sim, você recebe uma bicicleta urbana e capacete inclusos.
O roteiro passa pelo Centro Histórico, Parque Centenario e o bairro Getsemaní.
Não; o ritmo é lento e adequado para a maioria dos níveis de preparo físico.
Sim; são feitas de 10 a 12 paradas para fotos ou perguntas ao longo do caminho.
Não, o almoço não está incluído; o guia pode indicar bons lugares para comer depois.
Os passeios são oferecidos em inglês e espanhol.
O passeio começa e termina no mesmo ponto de encontro próximo ao Centro Histórico.
Seu dia inclui o uso de uma bicicleta urbana e capacete por duas horas enquanto você pedala com um guia local pelo Centro Histórico, Parque Centenario e bairro Getsemaní — com bastante tempo para perguntas e fotos antes de voltar ao ponto inicial no fim do passeio.
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