Você vai caminhar por trilhas na selva de Phnom Kulen com um guia local, ver de perto entalhes antigos no leito do rio, nadar na Cachoeira Kulen e curtir um piquenique simples à beira da água. Também tem tempo para momentos tranquilos no Buda Reclinado. Se quer história do Camboja misturada com risadas e água gelada na pele, esse passeio de um dia saindo de Siem Reap é pra você.
Mal saímos de Siem Reap e já fomos engolidos pelo verde—jungle densa dos dois lados, o ar quente e úmido, mas com uma frescura estranha. Nosso guia, Dara, apontava detalhes que eu jamais teria notado: um lampejo laranja da túnica de um monge entre as árvores, o jeito como a estrada na montanha fazia curvas como se escondesse algo. A viagem até Phnom Kulen é curta, mas parece que você está deixando a vida comum para trás. Éramos só uns dez no van, trocando histórias sobre o lugar. Alguém disse que os locais acreditam que ali foi onde o Camboja começou. Gostei dessa ideia.
A primeira parada foi no Rio dos Mil Lingas. Confesso que não sabia o que era um linga até o Dara explicar (é um símbolo de Shiva, esculpido na pedra sob a água rasa). O rio parecia comum até você se agachar e ver todos aqueles entalhes logo abaixo da superfície, cobertos de musgo e com cara de antigos. A luz do sol dançava na água e, por um instante, parecia que o tempo parou. Havia um silêncio — só o som dos pássaros e o barulho das sandálias batendo nas pedras — que me fez querer sussurrar, mesmo sem ninguém falar.
Pensei que nadar na Cachoeira Kulen seria só um mergulho refrescante, mas ficar sob aquela água gelada, com a névoa no rosto e crianças rindo perto, foi diferente. Meu almoço de frango frito nunca pareceu tão gostoso (talvez porque eu estava morrendo de fome), e Dara distribuiu frutas enquanto contava que a avó dele costumava vir aqui quando era menina. Não era nada sofisticado—arroz numa embalagem plástica, mãos ainda molhadas do banho—mas todo mundo parecia feliz, comendo em silêncio ou trocando piadas sobre quem escorregou mais nas pedras.
Subir para ver o Buda Reclinado foi mais cansativo do que eu esperava (minhas pernas ainda bambas do banho), mas ver aquela estátua enorme estendida acima de tudo — a pintura desbotada, a fumaça do incenso subindo — valeu a pena. Uma mulher local encostou a testa na pedra e fechou os olhos por tanto tempo que quase esqueci que tínhamos que seguir. Descendo, pensei em como tudo ali era tão antigo — e como minhas preocupações pareciam pequenas por algumas horas.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel em Siem Reap está incluído.
Sim, há tempo reservado para nadar nas piscinas naturais da Cachoeira Kulen.
Um piquenique local com arroz e frango frito servido à beira da cachoeira; opções vegetarianas incluem croissant e frutas.
O grupo é limitado a 14 viajantes por reserva.
Sim, todos os ingressos para Phnom Kulen estão inclusos na sua reserva.
Este tour compartilhado não é recomendado para bebês ou crianças menores de 12 anos.
As trilhas são leves; mais um passeio tranquilo do que uma trilha difícil, adequado para a maioria dos níveis de preparo físico.
Sim, o passeio é conduzido por um guia local que fala inglês durante toda a experiência.
Seu dia inclui traslado de ida e volta do hotel em Siem Reap, todos os ingressos para os pontos de Phnom Kulen, acompanhamento de um guia local que fala inglês durante as caminhadas leves pela selva, além de três garrafas de água por pessoa. O almoço à beira da cachoeira traz arroz com frango frito (ou croissant para vegetarianos), frutas da estação após o banho, toalhas frias para refrescar e muitos pequenos momentos inesperados antes do retorno no van com ar-condicionado.
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