Você vai percorrer as ruas históricas de Salvador com um guia local, provar a verdadeira comida baiana em uma casa familiar, explorar mercados vibrantes enraizados na tradição africana e visitar locais sagrados que homenageiam os orixás do Candomblé — tudo em um só dia.
Logo após nosso motorista nos buscar no hotel, abrimos as janelas e sentimos aquela brisa salgada da Bahia — há algo no ar daqui que desperta a alma. Nosso guia, Lucas, começou a contar sobre a história multifacetada de Salvador antes mesmo de chegarmos à Cidade Alta. Caminhando por aquelas ruas de paralelepípedo antigas, não tem como não notar que cada esquina guarda uma história. Os prédios coloniais estão desgastados, mas cheios de orgulho, e você ouve os sinos das igrejas misturados com os vendedores ambulantes anunciando suas ofertas matinais — às vezes são cocos fresquinhos ou pacotinhos de pipoca.
A Feira de São Joaquim foi a próxima parada. É barulhenta, um pouco caótica, e, sinceramente, é isso que a torna especial. Nos espreitamos entre barracas abarrotadas de panelas de barro e cestos de cuscuz — a maioria dos vendedores são famílias que estão ali há gerações. O cheiro de peixe frito paira no ar e, se prestar atenção, vai captar pedaços de iorubá misturados ao português. Lucas apontou alguns objetos rituais usados nas cerimônias de Candomblé; nunca tinha visto tantas cores reunidas num só lugar.
A Casa do Benin parecia mais tranquila, mas carregada de significado. Lá dentro, há máscaras e esculturas da África Ocidental — cada uma contando um pedaço da história dos africanos escravizados trazidos para o Brasil. Nosso guia explicou como esses objetos conectam Salvador a lugares como Benin e Nigéria. Isso me fez refletir sobre o quanto da cultura sobreviveu atravessando o oceano.
Mais tarde, caminhamos pelo Rio Vermelho para visitar a casinha dedicada a Iemanjá — a rainha do mar venerada pelos pescadores locais. Flores por toda parte e velas tremulando na brisa; alguém acabara de deixar uma oferenda de frascos de perfume no altar. Era possível ouvir as ondas batendo nas pedras lá fora.
A visita ao terreiro também foi reveladora. Aprendemos como as comunidades quilombolas mantêm suas tradições vivas através dos rituais do Candomblé — tambores ecoando ao fundo enquanto alguém varria as folhas da entrada.
O almoço foi na casa da Dona Maria — um cantinho familiar escondido atrás de uma porta azul perto da feira. Ela nos serviu uma moqueca quente, direto do fogão (opção vegetariana disponível se avisar com antecedência). Ainda lembro da risada dela quando experimentamos seu molho de pimenta caseiro — é de arrepiar!
Antes de voltar, paramos no lago do Dique do Tororó para ver aquelas estátuas gigantes dos Orixás surgindo da água. Moradores passavam correndo enquanto crianças alimentavam os patos por perto; parecia que todo mundo fazia parte dessa história viva.
Sim! O ritmo é tranquilo e há assentos infantis especializados disponíveis, se necessário. Basta nos informar os detalhes do seu grupo no momento da reserva.
Sem problema algum. Refeições vegetarianas estão disponíveis; só mencione suas necessidades alimentares ao reservar para que possamos avisar a Dona Maria com antecedência.
A experiência geralmente ocupa a maior parte do dia, pois há várias paradas — incluindo o almoço — mas o horário pode ser ajustado conforme suas preferências.
Seu guia fala inglês fluentemente e ficará feliz em responder perguntas ou compartilhar histórias extras durante o passeio.
Este tour privado inclui traslado de ida e volta ao hotel, um motorista-guia local experiente durante todo o dia, entradas onde necessárias, além de um almoço baiano caseiro (com opções vegetarianas se solicitado). Basta nos informar qualquer necessidade especial no momento da reserva — teremos prazer em atender!
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