Você vai deslizar pelo rio Amazonas saindo de Manaus em um barco rápido, avistar botos selvagens ao redor, ver dois rios se encontrando no Encontro das Águas e almoçar com uma comunidade indígena no coração da floresta. Risadas com a guia e algumas surpresas vão ficar na sua memória.
“Será que é mesmo rosa?” perguntei, apertando os olhos para o lado do nosso barco rápido, quando um boto apareceu na superfície—só por um instante, e sumiu de novo. Nossa guia, Renata, sorriu como quem já viu aquilo centenas de vezes (provavelmente já viu). O rio Amazonas era largo, marrom e tinha um cheiro levemente terroso, não exatamente lama, mas cheio de vida. Deixamos Manaus para trás tão rápido que parecia que tínhamos entrado em outro mundo—só nós, o ronco do motor e aqueles flashes de rosa na água. Eu tentava fotografar, mas, pra ser sincera? Era melhor só observar.
O Encontro das Águas parecia até irreal—dois rios correndo lado a lado sem se misturar, um escuro como café e outro dourado. Renata explicou o motivo (algo sobre temperatura e velocidade), mas eu estava mais focada em tentar enxergar a linha onde eles se encontravam. Pescadores em pequenos barcos acenavam para a gente ao passar. O ar estava denso, mas não pesado; dava pra sentir cheiro de fumaça de lenha vindo rio acima. O almoço demorou mais do que eu esperava—já estava com fome—e foi um peixe simples com arroz, numa grande oca aberta numa aldeia indígena. As crianças espiavam atrás das árvores até que uma menina corajosa acenou quando sorri.
Não imaginei que ia ficar meio sem jeito tentando falar “obrigado” direito—o cacique riu de leve e corrigiu meu sotaque (duas vezes). Vimos como eles fazem artesanato com sementes e casca de árvore; minhas mãos ainda tinham um cheiro doce depois de tocar uma resina que usam para pintar. A floresta parecia tão perto, mas nunca sufocante. Às vezes, tudo ficava em silêncio, só o som dos pássaros ou uma voz baixa em Tukano ou português. Até hoje, semanas depois, lembro daquele momento em que tudo desacelerou—luz do rio passando pelas folhas, só ouvindo.
O passeio dura cerca de 8 horas, incluindo todas as atividades.
É muito provável ver botos, mas não dá para garantir, pois são animais selvagens.
Sim, o almoço está incluso durante a visita à aldeia indígena.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel em Manaus está incluso.
Você vai conhecer membros das comunidades Dessano e Tucano.
Crianças devem estar acompanhadas por um adulto; bebês ficam no colo durante o transporte.
É recomendado ter um nível moderado de preparo físico por causa do barco e das caminhadas.
O seu dia inclui traslado de ida e volta do hotel em Manaus, todo o transporte pelo rio em lancha rápida com guia local profissional, almoço servido em uma aldeia indígena cercada pelos sons da floresta, além de todas as entradas e taxas locais já pagas, retornando ao hotel ao pôr do sol.
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