Você vai subir o Morro da Coroa em Florianópolis com um grupo pequeno e um guia local que conhece cada cantinho da trilha. Espere ar salgado do mar, histórias da vida na ilha e uma sessão de fotos descontraída no topo—com as imagens entregues no mesmo dia. Você vai voltar com o vento no rosto e uma sensação boa de conquista.
"Sem pressa—a natureza aqui gosta de seu tempo," disse Jucilene, parando onde a trilha do South Pântano começa a subir de verdade. Já tinha reparado que ela cumprimenta todo mundo que cruzamos—às vezes com uma piada, outras só com um aceno. O ar tinha cheiro de folhas molhadas e sal do mar, que pra mim é a cara de Florianópolis. Nosso grupo era pequeno, só cinco pessoas, então parecia mais um passeio com amigos do que um tour grande e organizado. Eu ficava pra trás porque não conseguia parar de olhar para trás, vendo a luz batendo nas árvores.
A trilha do Morro da Coroa não é difícil se você está acostumado a caminhar, mas tem um trecho de pedra onde meu tênis escorregou (Juci riu e me mostrou como desviar do jeito dos locais). Ela apontou uma orquídea pequenininha crescendo num galho—juro que teria passado batido—e contou que a avó dela costumava colher para fazer chá. A subida levou cerca de uma hora e meia; no fim, minha camiseta estava grudada nas costas, mas ninguém parecia ligar. Lá do alto, a vista é incrível—mar de um lado, colinas verdes do outro—e o vento tem um cheiro quase doce.
Depois veio a sessão de fotos. Eu não sou muito de posar (nunca sei o que fazer com as mãos), mas a Juci deixou tudo leve—falava coisas tipo “olha pra ali” ou “finge que não está cansado”, e a gente acabava rindo de verdade. Ela usou a própria câmera e conseguiu pegar um clique meu rindo, com o cabelo no rosto. Nada forçado. Prometeu que as fotos chegariam até o fim do dia (e mandou mesmo—minha já virou papel de parede do celular).
A volta foi mais tranquila; talvez todo mundo estivesse pensando no almoço ou só cansado daquele jeito bom depois de horas ao ar livre. Ouvi passarinho cantando longe da trilha e alguém do grupo começou a cantarolar baixinho—até hoje lembro desse silêncio misturado com risadas que ecoavam no caminho. É engraçado como esses momentos ficam mais marcados que qualquer vista perfeita.
A caminhada total tem cerca de 6 km ida e volta, levando aproximadamente 1h30 para subir.
A trilha tem dificuldade moderada; é recomendado ter um preparo físico razoável.
Sim, as fotos profissionais são feitas durante o tour e enviadas até o fim do dia.
A experiência é oferecida somente em português.
O grupo é limitado a 6 pessoas por passeio.
Não há transporte incluso; opções de transporte público ficam próximas.
Use calçado confortável para caminhada e leve água; o restante do equipamento é fornecido.
O passeio é recomendado para pessoas entre 10 e 60 anos; não indicado para gestantes ou quem tem problemas nos joelhos.
Seu dia inclui guia credenciado em turismo de aventura (Jucilene), uso de rastreador GPS para segurança, suporte de primeiros socorros durante a trilha e todas as fotos profissionais do topo entregues digitalmente no fim do dia após o retorno.
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