Você vai rodar por Belo Horizonte num ônibus vintage de 1957, seguindo os passos do Clube da Esquina com guias e músicos locais. Aproveite paradas no Mercado Central para petiscos, visite pontos históricos da música e termine com um show exclusivo e bebidas típicas. Risadas, histórias e uma música grudada na cabeça garantidas.
Quase não reparei no velho ônibus amarelo — achei que era só mais uma relíquia estacionada na Praça da Liberdade. Mas foi ali que nosso passeio pelo Clube da Esquina realmente começou: eu correndo meio sem jeito enquanto a Fernanda, nossa guia, acenava pra mim. Ela tinha uma risada fácil e já começou a cantarolar “Trem Azul” baixinho. Por dentro, os bancos rangiam e o ar tinha um cheiro leve de vinil antigo e algo doce — talvez os pães de queijo que ela distribuiu depois.
Rodamos pelas ruas de Belo Horizonte enquanto o João, músico que nos acompanhava, dedilhava o violão lá atrás. Ele contou como Milton Nascimento fez seus primeiros shows no Edifício Maletta — que passamos bem na hora, com o sol refletindo no vidro. Teve aqueles momentos pequenos: Fernanda apontando a estátua do Pacífico Mascarenhas e contando histórias das manifestações no centro; João zoando a gente por errar o “Clube da Esquina” em português (eu tentei, juro). A cidade parecia outra vista pelos olhos deles — menos arrumada, mais viva.
A parada no Mercado Central foi uma bagunça boa — vendedores gritando, cheiros fortes de queijo minas e temperos se misturando. Comprei amendoim doce de um senhor que piscou pra mim e perguntou se eu já tinha visto Lo Borges ao vivo (ainda não). Depois, seguimos por Santa Tereza até a placa comemorativa — só um detalhe numa parede de esquina, mas todo mundo ficou em silêncio por um instante. É engraçado como um lugar assim pode te tocar mais do que qualquer monumento grandão.
O passeio terminou com um show no Bar e Museu Clube da Esquina — um dos membros originais tocou pra gente. Não foi nada polido ou perfeito, mas quando ele cantou “Nada Será Como Antes”, arrepiei todo. Brindamos com drinks Batina dos Borges e dividimos petiscos mineiros em mesas grudadas. Até hoje, às vezes pego a mim mesmo cantarolando aquelas músicas quando volto pra casa tarde da noite — sabe como é?
Não há traslado dos hotéis; o transporte começa no ponto de encontro em Belo Horizonte.
Sim, está incluída a entrada para o show às 14h30 no Bar e Museu Clube da Esquina.
Você recebe petiscos de boas-vindas (pesticos mineiros), uma garrafa de água por pessoa e um drink de boas-vindas chamado Batina dos Borges.
A parada no Mercado Central dura cerca de 45 minutos.
É adequado para todos os níveis de condicionamento, mas não recomendado para quem tem lesões na coluna.
Sim — um músico acompanha o grupo durante parte do tour tocando ao vivo.
O idioma principal é o português; os guias podem ajudar em inglês se necessário.
Seu dia inclui transporte privado em um ônibus vintage de 1957 por Belo Horizonte, visitas guiadas aos principais pontos do Clube da Esquina com histórias de locais e músicos, entrada para show à tarde no Bar e Museu Clube da Esquina, petiscos e bebidas regionais como Batina dos Borges, além de água engarrafada durante o trajeto, com retorno ao ponto inicial.
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