Você vai seguir um guia local pelas ruas medievais de Gent depois do pôr do sol, ouvir lendas assustadoras na Catedral de São Bavo, atravessar pontes cheias de história e terminar entre lanternas no Patershol. Risadas, histórias curiosas e um lado de Gent que poucos turistas conhecem.
Eu não esperava que Gent tivesse uma vibe tão diferente à noite. O ar estava fresco, mas não gelado — na medida certa para eu puxar a jaqueta enquanto nos reuníamos na Graslei. Nosso guia, Pieter, tinha um jeito de contar história como se fosse fofoca proibida de ouvir. Ele apontou as três torres que definem o skyline de Gent; eu já as tinha visto durante o dia, mas agora elas pareciam ainda mais imponentes contra o céu escurecido. Alguém perto estava comendo batata frita com maionese (o cheiro veio até nós), e pensei: “É, isso é Bélgica.”
Andamos por ruas estreitas, onde as pedras no chão pareciam desiguais — séculos de passos antes dos nossos. Na Catedral de São Bavo, Pieter baixou a voz para contar por que alguns locais ainda chamam a torre de “Torre do Diabo”. Me peguei olhando para aquelas paredes antigas, esperando que algo se mexesse nas sombras (não se mexeu). Rimos quando ele tentou ensinar uma frase em flamengo — eu errei feio, mas ninguém ligou.
As histórias ficaram mais sombrias quando cruzamos uma ponte perto do Salão dos Açougueiros. Ele contou uma lenda sobre uma execução que deu errado — ou certa? Confesso que perdi o fio de quem escapou e quem não, mas aquilo me fez olhar duas vezes para o rio lá embaixo. Depois, passamos pelo que já foi um enorme palácio; hoje, quase nada resta, só a imaginação e as descrições do Pieter. Ele não parava de dizer “tente imaginar”, e eu tentei, meio que consegui.
Quando chegamos ao Patershol, meus pés já estavam cansados, mas a cabeça cheia de histórias estranhas do passado de Gent — vikings, calvinistas, trabalhadores da indústria. O grupo estava mais descontraído; alguém ofereceu chocolate da bolsa (peguei dois). O tour terminou numa viela iluminada por lanternas, com todo mundo conversando baixo ou só admirando os tijolos e paralelepípedos. Ainda penso naquela vista para o rio — tem algo em ver as histórias antigas se acomodando na noite que faz a gente querer ficar um pouco mais.
O tour dura cerca de 1h30.
O passeio começa perto da Graslei e Korenlei e termina no bairro medieval Patershol, próximo ao centro de Gent.
Sim, todas as áreas e superfícies são acessíveis para cadeirantes.
Os guias são voluntários locais apaixonados que trabalham com gorjetas.
Leve dinheiro em espécie para dar gorjeta ao guia; o resto está incluído.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir no carrinho durante o tour.
Todos os custos e taxas estão incluídos no valor da reserva.
Sim, há opções de transporte público próximas aos pontos de início e término.
Seu passeio noturno inclui histórias contadas por um guia voluntário local enquanto você caminha pelos pontos históricos do centro de Gent — porto da Graslei, Catedral de São Bavo, pontes antigas — e termina no Patershol. Todos os impostos estão inclusos; só não esqueça o dinheiro para a gorjeta do guia antes de seguir pela noite.
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