Você vai acordar junto com os mercados de Dhaka, andar de rickshaw pelas ruas labirínticas da Cidade Antiga, provar bakarkhani na Hindu Street, entrar silenciosamente em mesquitas e igrejas antigas e cruzar o rio Buriganga de barco enquanto os estaleiros trabalham ao lado. Se quer sentir o pulso de Dhaka, não só ver de longe — é assim que faz.
Já estávamos com os olhos semicerrados pela luz da manhã quando nosso guia, Farhan, nos chamou para entrar no agito do Karan Bazar. Um cheiro forte no ar — uma mistura de coentro, escamas de peixe e algo doce que não consegui identificar. Os vendedores gritavam em bengali enquanto trens passavam a poucos centímetros das barracas. Tentei tirar uma foto, mas quase tropecei numa cesta de berinjelas. Farhan só sorriu e me empurrou para um vendedor de flores com as mãos manchadas de laranja pelas calêndulas. Nunca tinha visto tantas cores juntas numa rua tão estreita.
Depois disso, nos esprememos num rickshaw — confesso que achei que íamos tombar, mas o motorista só riu e seguiu pedalando pelo emaranhado da Velha Dhaka. Paramos para um chá e bakarkhani na Hindu Street (o pão é crocante, mas ao mesmo tempo macio), enquanto assistíamos mulheres negociando pulseiras de conchas. A próxima parada foi a Star Mosque — toda revestida de azulejos brilhantes sob a luz suave do sol — onde atrapalhei para ajeitar meu lenço e um senhor nos ensinou a amarrá-lo direito. Ele falava pouco inglês, mas o sorriso dizia tudo.
Não esperava me sentir tão pequeno dentro da Igreja Armênia; o silêncio só era quebrado por buzinas distantes lá fora. Depois fomos ao Forte Lalbagh — famílias fazendo piquenique na grama, crianças correndo em volta dos arcos mogóis. Mais tarde, no porto Sadarghat, o ar tinha cheiro de diesel e lama do rio. Cruzamos o Buriganga de barco, desviando de balsas lotadas de gente e caixas de galinhas. O estaleiro vibrava com o som de martelos — centenas de homens soldando navios para trazê-los de volta à vida. Era barulhento, mas de um jeito estranho, tranquilo.
Até hoje lembro daquele momento no barco: o barulho da cidade ficando para trás, a brisa do rio no rosto, Farhan apontando como Dhaka nunca desacelera de verdade. Não existe jeito perfeito de conhecer esse lugar — você só precisa se jogar e deixar ele te levar.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel está incluído no passeio.
Você vai andar de rickshaw, tuk-tuk, carros Uber e cruzar o rio Buriganga de barco.
Sim, todas as entradas estão cobertas no valor do passeio.
Não inclui almoço completo, mas haverá paradas para chá e petiscos como bakarkhani.
Sim, mulheres podem entrar na Star Mosque desde que cubram a cabeça e usem mangas compridas, conforme o código de vestimenta.
O passeio dura o dia todo, geralmente entre 6 e 8 horas, dependendo do ritmo.
É um tour privado com guia exclusivo durante todo o dia.
A idade mínima é 18 anos; bebês podem ir no colo de um adulto se acompanhando.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel em qualquer lugar de Dhaka, guia local particular que cuida de toda a logística (e ajuda a navegar pelos mercados agitados), água mineral durante todo o percurso, entradas para lugares como o Forte Lalbagh e a Star Mosque, além de paradas para chá e petiscos locais antes de retornar com segurança no fim do dia.
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