Faça um cruzeiro pela costa selvagem da Tasmânia, veja focas tomando sol sob penhascos imponentes e explore as ruínas de Port Arthur no seu ritmo. Almoço incluído e histórias reais de moradores locais — momentos que você vai lembrar muito depois de voltar para Hobart.
Li, nossa guia, me entregou uma jaqueta corta-vento no cais — ela sorriu e disse: “Vai precisar disso, confia em mim.” E ela estava certa. O ar na Península de Tasman já chegava cortante e cheio de sal, mesmo antes de partirmos. Enquanto esperávamos o barco, um grupo de moradores mais velhos conversava sobre pesca; tentei entender o sotaque deles, mas peguei só metade. O motor do barco roncou baixinho, fazendo meu estômago dar um frio — talvez nervosismo, talvez só a empolgação pelo cruzeiro pela natureza selvagem. Eu não parava de olhar para os penhascos à frente, sem acreditar que chegaríamos tão perto.
O mar estava mais agitado do que eu imaginava — a água batia no meu rosto a cada poucos minutos, com um cheiro limpo, quase metálico. Nosso guia local apontou uma colônia de focas descansando nas pedras negras (uma bocejou tão grande que eu ri alto). Passamos por penhascos de dolerito altíssimos — parecia que alguém tinha cortado a terra — e Li contou histórias de naufrágios e antigos condenados. Em um momento, ela gritou por cima do vento que parte da família dela trabalhava ali perto, em Eaglehawk Neck. Isso fez parecer menos um passeio turístico e mais um convite para conhecer o lugar com quem realmente vive ali.
O almoço foi simples, mas acolhedor — sopa e sanduíches em um cantinho perto de Port Arthur. Sentei ao lado de um casal mais velho de Launceston que me deu dicas de trilhas em toda a Tasmânia (anotei tudo num guardanapo). Entrar no Port Arthur Historic Site depois disso foi estranho, meio silencioso demais; havia um peso naquela quietude entre as paredes antigas de pedra. Andei pela igreja em ruínas enquanto a chuva começava de novo — meus sapatos rangiam no chão molhado. Crianças em excursão riam perto das celas da prisão, o que deixou o lugar menos assustador e mais humano.
Não esperava sentir tanta coisa só de ficar ali, olhando pelas janelas quebradas para a baía. É difícil explicar — algo naquele ar frio e nas histórias que Li contou ficou comigo muito depois de voltarmos para o ônibus rumo a Hobart.
O tour completo dura cerca de 10 horas, incluindo transporte de Hobart, cruzeiro, almoço e visita ao Port Arthur Historic Site.
Sim, o almoço faz parte da experiência do passeio de um dia.
Sim, o cruzeiro acontece em qualquer condição climática; jaquetas impermeáveis são fornecidas para seu conforto.
Sim, os guias são moradores locais que compartilham histórias e a história da região durante o tour.
Você tem três horas para explorar o Port Arthur Historic Site durante o passeio.
O passeio inclui traslado de um ponto central em Hobart; é necessário fazer check-in até as 7h15.
Informe qualquer necessidade alimentar ao reservar; opções podem ser adaptadas com aviso prévio.
O passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico; bebês devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
Seu dia inclui transporte guiado de ônibus saindo de Hobart, um cruzeiro de três horas pela natureza selvagem da Península de Tasman (com jaquetas impermeáveis fornecidas), lanche da manhã e almoço perto do Port Arthur Historic Site, antes do retorno a Hobart no fim do dia — tudo conduzido por guias locais que dão vida às histórias da Tasmânia.
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