Você vai encarar de perto a arte rupestre ancestral em Ubirr ou Nourlangie, navegar pelo East Alligator ou Yellow Water Billabong com guias indígenas que contam histórias reais, e até pisar em Arnhem Land para uma demonstração cultural. Com traslado, almoço e lanches inclusos, esse passeio de um dia em Kakadu saindo de Darwin vai além das fotos — fica guardado na memória.
Já imaginou como é estar diante de uma arte rupestre mais velha que muitos países? Foi isso que pensei enquanto balançávamos pela estrada saindo de Darwin, ainda meio sonolento, mas já começando a suar (o Top End não tem manhãs amenas). Nossa guia, Sarah, tinha um jeito leve de contar histórias sobre Kakadu — apontava um jabiru ou explicava por que os pântanos cheiram a tea tree depois da chuva. Eu ficava cheirando o ar só pra conferir. Paramos para um café na garrafa térmica dela e uns biscoitos estranhamente gostosos. Nada sofisticado, só na medida certa.
O primeiro “uau” de verdade foi Ubirr. Não é só olhar a arte rupestre antiga — é sentir a textura sob os dedos, áspera e quente pelo sol. Sarah traduziu algumas histórias do Dreaming pintadas ali; tentei repetir uma palavra em Bininj e errei feio (ela riu, eu também). Subir até o mirante Nadab foi puxado, mas valeu cada passo — aquela vista das planícies alagadas ainda aparece quando fecho os olhos. Tinha gansos-magalhães voando lá embaixo e uma brisa que parecia um alívio.
Depois embarcamos no Guluyambi Cultural Cruise pelo Rio East Alligator. Nosso guia indígena, Jacob, mostrou como identificar pegadas de crocodilo na margem lamacenta — parecia fácil com ele. O barco deslizou silencioso entre árvores de pandanus enquanto ele contava como é a vida em Arnhem Land do outro lado do rio. Em um momento, nos convidou a pisar em Arnhem Land para uma rápida demonstração de ferramentas do bush; quase tropecei ao sair do barco (clássico eu), mas ninguém ligou. Tudo aconteceu de forma tranquila e verdadeira — nada ensaiado.
O almoço foi simples, mas satisfatório — wraps de frango e frutas sob uma sombra, enquanto todo mundo trocava histórias sobre o que mais surpreendeu. Na volta para Darwin, Sarah tocou umas músicas locais e deixou a galera cochilar se quisesse (eu aproveitei). Tem algo em estar ali que deixa a gente meio quieto por dentro, sabe? Até hoje me pego lembrando das mãos em ocre em Ubirr ou do sorriso do Jacob quando alguém avistou seu primeiro crocodilo.
Sim, o transporte de ida e volta dos hotéis listados em Darwin está incluído. Outros locais podem ser combinados mediante pedido.
Você vai conhecer os sítios de arte rupestre de Ubirr (na estação seca) ou Nourlangie (na estação chuvosa), além de fazer um cruzeiro pelo rio e visitar Arnhem Land.
O passeio é guiado pelos donos tradicionais indígenas locais, que compartilham conhecimentos culturais durante o trajeto.
Sim, o almoço, água gelada e lanches estão inclusos. Necessidades alimentares especiais podem ser atendidas se avisadas com antecedência.
A viagem de Darwin até Kakadu dura cerca de 3 horas em cada sentido, dependendo das paradas e do trânsito.
Recomenda-se um nível moderado de preparo físico devido às caminhadas nos sítios de arte e ao embarque e desembarque dos barcos.
Sim, crianças são bem-vindas, mas devem estar acompanhadas por um adulto. Assentos infantis estão disponíveis se necessário.
Sim — entre março e abril, você visita Nourlangie em vez de Ubirr e faz o cruzeiro no Yellow Waters Billabong em vez do Guluyambi.
Seu dia inclui traslado de ida e volta dos hotéis em Darwin, todas as entradas para os locais visitados em Kakadu, lanches e água gelada durante o passeio, um almoço simples sob abrigo (com opções para dietas especiais), um cruzeiro guiado por indígenas — Guluyambi ou Yellow Water, dependendo da estação — e tempo para explorar a arte rupestre com seu guia antes do retorno confortável.
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