Você vai sentir os contrastes da Armênia: o vento gelado do Lago Sevan, o pão quentinho nas ruas de Dilijan, o silêncio das florestas ao redor do Mosteiro Haghartsin e as animadas degustações na Vinícola de Ijevan. Com um guia local cuidando do transporte e das histórias, você vai viver tanto a história quanto momentos inesperados que vão ficar na memória.
Não fazia ideia do que esperar quando saímos de Yerevan naquela manhã — talvez só mais um lago bonito. Mas ao chegar no Lago Sevan, o vento foi o primeiro a nos receber: cortante e fresco, quase com um toque salgado, mas não exatamente. Nosso guia Arman apontou para a península e as duas igrejas antigas de Sevanavank. Ele contou a história de Mariam, uma rainha que cumpriu sua promessa construindo essas igrejas para seu marido falecido. Havia algo de silencioso em estar ali em cima, com a água se estendendo lá embaixo e aqueles khachkars esculpidos com cenas que eu não conseguia ler direito, mas sentia. Minhas mãos ficaram geladas pelo corrimão de pedra.
Dilijan me surpreendeu. As casas têm aquelas varandas de madeira e dava para sentir o cheiro de pão assando em algum lugar — talvez naquela padaria pequena com a janela aberta? Passamos por oficinas de carpintaria e uma joalheria, onde o dono sorriu, mas falou pouco (acho que achou engraçada minha tentativa de dizer “barev dzez”). A cidade tem um apelido — Suíça da Armênia — que parecia piada até eu ver o quanto tudo era verde. Choveu uns dez minutos; ninguém ligou, só eu atrapalhada tentando achar minha jaqueta.
O Mosteiro Haghartsin fica escondido numa floresta densa. A pedra branca parecia quase prata na sombra — nosso guia disse que era uma mistura de travertino com basalto. Tem um mausoléu real lá também, mas o que ficou mesmo foi o silêncio que havia dentro. Alguém vendia gata (aquele pão doce) do lado de fora, então compramos e comemos quentinho nos degraus. No Goshavank, tentei acompanhar a explicação do Arman sobre as leis de Mkhitar Gosh, mas me perdi nos detalhes de um khachkar super elaborado — uma mulher local passava o dedo nos desenhos como se fizesse isso há séculos.
A última parada foi a Fábrica de Vinhos e Conhaques de Ijevan — por fora parece industrial, mas por dentro é acolhedora, cheia de barris e risadas. Provamos vinhos feitos com uvas da região; um deles tinha um aroma de mel que me surpreendeu (foi meu favorito). Os petiscos eram simples — queijo, frutas secas — mas caíram como uma luva depois de tanto andar. A essa altura, eu já tinha perdido completamente a noção do tempo.
O passeio dura o dia todo, saindo de Yerevan e passando pelo Lago Sevan, Dilijan, Mosteiros Haghartsin e Goshavank, Lago Parz, com paradas na Fábrica de Vinhos e Conhaques de Ijevan.
Não há almoço formal incluído; são oferecidos petiscos durante a degustação de vinhos na Vinícola de Ijevan.
Sim — o Mosteiro Sevanavank fica numa península e tem escadas para subir; os outros locais exigem caminhadas, mas são acessíveis para a maioria das pessoas.
O guia profissional fala armênio; também há guias que falam inglês disponíveis.
Não está incluída busca no hotel; o transporte sai de um ponto de encontro central em Yerevan.
Sim, há opções de transporte público próximas para chegar ao ponto de partida.
Dilijan tem casas de madeira únicas, oficinas de artesãos (carpinteiros, padeiros), cafés aconchegantes e é conhecida como a “Suíça da Armênia”.
Sim — o passeio inclui visitas aos Mosteiros Haghartsin e Goshavank, perto de Dilijan.
Seu dia inclui transporte confortável de Yerevan pelas montanhas do Lago Sevan até as ruas antigas de Dilijan — com visitas guiadas aos mosteiros Haghartsin e Goshavank — e termina com uma degustação na Fábrica de Vinhos e Conhaques de Ijevan, onde são servidos petiscos locais leves junto com vinhos e conhaque antes do retorno à noite.
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