Você vai visitar monastérios centenários em Haghpat e Sanahin, explorar cavernas na floresta em Zarni-Parni, provar sabores locais no almoço e sentir a história viva na fortaleza Akhtala e no Castelo Aramyants — tudo guiado por um expert que traz cada história à vida.
Acordei com aquela mistura estranha de ansiedade e empolgação — a região de Lori sempre pareceu um nome tirado de um conto para mim. Mal saímos de Vanadzor quando o motorista distribuiu uns pãezinhos quentinhos, com um leve aroma de mel, e a nossa guia Anna começou a contar histórias sobre Haghpat. Ela apontou para o antigo scriptorium enquanto entrávamos — o silêncio lá dentro parecia que as paredes de pedra estavam segurando a respiração. Tentei passar os dedos pelas esculturas, mas me distraí com um grupo de crianças locais brincando de pega-pega perto do campanário. O ar estava fresco, mesmo sendo junho, e pensei como a grama parecia mais macia ali.
A próxima parada foi o complexo de cavernas Zarni-Parni — uma curta viagem, mas parecia que tínhamos entrado em outro mundo. O cânion da floresta ainda estava úmido da chuva da noite anterior; dava para sentir o cheiro da terra molhada e da fumaça de madeira vindo de algum lugar lá embaixo. Dentro das cavernas, estava mais escuro do que eu imaginava, mas a Anna acendeu a lanterna do celular e mostrou ferramentas antigas — brincou que, se a gente perder o Wi-Fi de novo, vai ter que aprender a usar aquilo. O almoço foi numa taverna perto das cavernas — pão grosso, um tipo de ensopado de cordeiro e vinho caseiro que parecia forte no primeiro gole, mas logo ficava suave. Acho que comi demais, mas não me arrependi nem um pouco.
A fortaleza de Akhtala é impressionante — as muralhas parecem ter brotado direto da rocha. Na entrada, dois velhinhos discutiam em armênio (a Anna traduziu: “Ele diz que o avô dele construiu essa parede.” “Ele diz que o avô dele consertou.”), e todo mundo riu. As igrejas por dentro são pintadas do chão ao teto; se você ficar parado, dá para sentir o cheiro de cera de vela e poeira. Depois visitamos o Castelo Aramyants — um lugar com um charme meio desgastado, cheio de arcos e histórias sobre cantores de ópera e poetas que vinham buscar o ar puro dali. Fiquei pensando em quantas vidas passaram por aqueles corredores.
O monastério de Sanahin foi nossa última parada — a luz já começava a ficar dourada. Tem algo especial em estar entre aquelas pedras antigas com o rio Debed lá embaixo que faz a gente ficar em silêncio por um tempo. A Anna nos deixou explorar sozinhos por um momento; acabei sentando num muro baixo só ouvindo os pássaros e as vozes distantes da vila. É curioso o que fica na memória depois de um dia assim — às vezes ainda penso naquele silêncio quando a vida lá em casa fica barulhenta.
O passeio é o dia todo; o tempo pode variar por causa das paradas, mas espere várias horas incluindo o deslocamento entre os pontos.
O passeio inclui transporte a partir de um ponto de encontro; confira sua confirmação para saber o local exato.
O guia profissional fala inglês e russo, alternando durante o passeio.
Água engarrafada e pães são oferecidos; o almoço é em restaurante perto das cavernas Zarni-Parni (custo pode variar).
Sim, crianças podem participar acompanhadas por um adulto; bebês podem ficar no colo ou usar carrinhos.
Sim, os ingressos para todas as atrações listadas estão inclusos na reserva.
Sim, os veículos oferecem Wi-Fi para os passageiros durante toda a viagem.
Sim, o tour funciona em qualquer condição climática; vista-se adequadamente para chuva ou frio.
Seu dia inclui transporte confortável com ar-condicionado e Wi-Fi, água engarrafada e pães fresquinhos, ingressos para todos os locais (Haghpat, cavernas Zarni-Parni, fortaleza Akhtala, Castelo Aramyants, Sanahin), além de guia em inglês ou russo durante todo o passeio — e opções de almoço perto das cavernas antes de voltarmos ao pôr do sol.
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