Você vai explorar as ruas sinuosas de Gyumri com um guia local, provar doces numa mansão antiga que virou museu, espiar a enigmática Fortaleza Negra e ficar em silêncio na beira rochosa do Mosteiro Harichavank. Um dia cheio de pequenos momentos — cheiros, risadas, silêncio — que ficam na memória.
Confesso que não esperava sentir tanta vida em Gyumri — parecia que as histórias sussurravam pelas rachaduras daqueles prédios antigos de tufo vermelho. Nossa guia, Anna, nos recebeu logo na saída da van (com um aceno suave que convidava a seguir) e em poucos minutos já estávamos dentro do Museu Urban Life. O ambiente tinha um cheiro leve de cera de madeira misturado com algo doce — descobri que eles oferecem pequenos doces junto com o ingresso. Provei um antes mesmo de olhar as exposições. O museu fica em uma antiga mansão de comerciante; ainda dá pra ver marcas no assoalho que parecem ter décadas. Anna mostrou uma foto desbotada de um casamento — todos com casacos pesados — e explicou que o inverno por aqui é rigoroso.
Depois, passeamos pelo centro histórico de Gyumri. O ar estava fresco, na medida certa para deixar as bochechas levemente arrepiadas. Crianças brincavam perto da igreja de St. Astvatsatsin e um senhor vendia sementes de girassol na esquina — ele acenou com a cabeça ao nos ver, mas ficou quieto. Caminhar por essas ruas com alguém da região faz toda a diferença; Anna parava para cumprimentar pessoas ou contar por que certas portas eram pintadas de azul (“proteção contra o azar”, explicou). Vimos a Fortaleza Negra de fora — parecia mesmo coisa de outro século, toda feita de pedra escura e silêncio no alto da colina.
O almoço foi por conta própria, mas Anna indicou um lugar que serve khashlama em tigelas grandes e fumegantes — não resisti e pedi, valeu muito a pena. Voltamos para a van depois (com Wi-Fi, o que parecia até moderno depois de tanto paralelepípedo) e seguimos para o Mosteiro Harichavank. A viagem foi tranquila — campos passando devagar, até que surge esse mosteiro do século VII, empoleirado numa península rochosa sobre um cânion. Tem uma capelinha minúscula na beirada; dizem que ela se separou do resto durante um terremoto há muito tempo e agora fica lá, firme e teimosa. Fiquei um tempo só ouvindo o vento e o som dos meus passos no cascalho.
Essa última imagem ficou comigo mais do que imaginei — a luz batendo nas pedras antigas pouco antes de partirmos. Se você pensa em um passeio de um dia saindo de Yerevan ou tours estilo “ver tudo de uma vez só”, aqui não é assim corrido. Dá pra respirar e aproveitar cada momento.
O tour dura cerca de 10 a 11 horas, incluindo todas as paradas.
O almoço não está incluído; você terá tempo para comer por conta própria em Gyumri.
Sim, os ingressos para os locais visitados estão incluídos no preço do tour.
O guia profissional fala inglês e russo, explicando em sequência.
O tour oferece ponto de encontro central para embarque; confira os detalhes ao reservar.
Sim, crianças são bem-vindas, mas devem estar acompanhadas por um adulto durante todo o passeio.
Sim, os veículos são climatizados e contam com Wi-Fi para os passageiros.
Seu dia inclui transporte confortável com ar-condicionado e Wi-Fi (confesso que não esperava), água engarrafada e doces na chegada ao museu, ingressos para todas as atrações principais com guia em inglês ou russo — e bastante tempo para explorar ou almoçar antes de voltarmos juntos à noite.
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