Você vai sentir a água salgada no rosto enquanto observa baleias-francas-austrais deslizando perto dos penhascos de De Kelders, em um grupo pequeno com guia local. Espere proximidade real com a vida selvagem, decks sem multidões para vistas claras e momentos de silêncio quebrados só pelo som das ondas ou risadas. Não é só passeio — é fazer parte do selvagem por duas horas.
Vou ser sincero, fiquei nervoso ao subir no barco em Gansbaai — não com medo, mas com aquele frio na barriga que dá antes de algo que você só viu em documentários. Nosso guia, Pieter, sorriu e distribuiu capas de chuva (boa ideia — o vento vindo de De Kelders não é brincadeira). O barco estava bem vazio, então todo mundo conseguia ver sem precisar se esticar ou disputar espaço. Acabei ao lado de um casal mais velho de Joanesburgo que trouxe binóculos e me emprestou quando minha câmera embaçou. Sal no ar, cheiro de diesel do motor e só água aberta à frente.
Uns vinte minutos depois, Pieter apontou para uma sombra escura rolando perto dos penhascos. “Baleia-franca-austral”, disse baixinho, como se não quisesse estragar a surpresa. O silêncio no barco ficou estranho por um instante — todo mundo prendendo a respiração até vermos aquela cauda inconfundível batendo na água. Acho que sorri feito bobo. Depois apareceram mais — filhotes grudados nas mães, um até bateu a nadadeira na água fazendo um barulho que parecia uma mala caindo no mar. Dá pra ouvir as gaivotas brigando lá em cima e, de vez em quando, o som distante das ondas batendo nas pedras atrás da gente.
O passeio durou cerca de duas horas, mas pareceu ao mesmo tempo mais longo e mais curto (sei que soa estranho). Em certo momento parei de tirar fotos porque era melhor só observar — dedos gelados segurando o corrimão, sol brilhando nas costas molhadas das baleias quando elas subiam. Ainda lembro do silêncio que tomava conta sempre que uma chegava perto; não é comum esse tipo de calma num barco cheio de estranhos. Pieter contou que essas baleias vêm todo inverno para ter seus filhotes aqui por causa da baía protegida — ele parecia orgulhoso disso.
O passeio dura cerca de 2 horas.
Sim, o transporte e todas as áreas são acessíveis para cadeirantes.
Sim, crianças podem participar, desde que acompanhadas por um adulto.
Leve roupas quentes, chapéu, óculos de sol, protetor solar, câmera ou filmadora e binóculos.
Sim, um guia local profissional acompanha todo o passeio de barco.
Sim, há opções de transporte público nas proximidades.
Bebês e crianças pequenas podem usar carrinhos; cadeirinhas especiais para bebês também estão disponíveis.
Seu passeio inclui uma navegação de duas horas pelos penhascos de De Kelders com um guia local profissional. O barco não fica lotado, garantindo espaço para se movimentar e ter melhores vistas. Todas as necessidades de acessibilidade são atendidas — acesso para cadeirantes em todo o barco — e bebês podem viajar com segurança em cadeirinhas ou carrinhos, se necessário.
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