Você vai navegar em um catamarã pequeno por Algoa Bay com guias que realmente se importam com a conservação — procurando baleias, vendo golfinhos-nariz-de-garrafa correrem ao lado e ouvindo os pinguins africanos na Ilha St Croix. Vai saborear croissants fresquinhos e água mineral enquanto aprende histórias reais sobre a vida selvagem local. Nada de luxo, só verdade — e talvez você fique pensando naquele som dos pinguins por dias.
Logo de cara, o que me chamou atenção foi o som suave do catamarã se afastando do Porto Elizabeth — depois, só o barulho da água batendo no casco. Nosso guia, Sipho, distribuiu croissants (ainda quentinhos, de alguma forma) enquanto apontava para um grupo de corvos-marinhos de peito branco voando rente à baía. É incrível como o barulho da cidade desaparece tão rápido aqui. Alguém atrás de mim tentava avistar golfinhos antes do café fazer efeito. Sorri porque eu também já tinha feito isso.
Depois de cerca de uma hora, chegamos perto da Ilha St Croix — não é permitido desembarcar (área protegida), mas dá pra chegar perto o suficiente para ouvir os pinguins-africanos brigando por sabe-se lá o quê. Eles fazem um som parecido com o de burros, sério. Sipho contou que essa colônia já foi bem maior; a voz dele ficou meio baixa quando falou isso. O ar tinha cheiro de sal e um toque de peixe, e eu ficava de olho em um filhote de pinguim que cambaleava pelas pedras até sumir atrás do pai. Aquilo ficou mais na minha memória do que qualquer foto perfeita.
Tivemos sorte de encontrar um grupo de golfinhos-nariz-de-garrafa correndo ao lado do barco — uns trinta ou quarenta? Difícil contar com eles pulando pra todo lado, aparecendo tão perto que dava pra ver as cicatrizes e até parecia que sorriam (golfinhos sorriem? Parecia que sim). Mais tarde, alguém avistou um jato de baleia bem longe; todo mundo correu praquele lado, câmeras na mão, mas ficou um silêncio respeitoso por um instante. Não esperava esse clima de calma. Tem algo em ver esses animais em Algoa Bay que te faz sentir pequeno e sortudo ao mesmo tempo.
Você pode avistar baleias-jubarte (junho a dezembro), baleias-francas-austrais (julho a setembro), golfinhos-nariz-de-garrafa o ano todo, pinguins-africanos na Ilha St Croix, além de focas-do-cabo e várias aves marinhas.
Não, o desembarque não é permitido porque é uma área protegida para os pinguins-africanos e outras espécies. A observação é feita do barco.
Sim, todas as idades são bem-vindas; bebês podem ficar no colo ou em carrinhos. Pessoas com deficiência podem participar se estiverem acompanhadas por familiares ou pela equipe na hora do embarque.
O passeio acontece uma vez por dia, pela manhã, e dura algumas horas, dependendo dos avistamentos e do ritmo do grupo.
Sim, croissants fresquinhos e água mineral são oferecidos durante o passeio.
Baleias-jubarte passam entre junho e início de dezembro; baleias-francas-austrais aparecem de julho a setembro.
O passeio é feito em barcos pequenos para uma experiência mais íntima; o grupo é limitado em comparação com cruzeiros maiores.
Sim, parte dos recursos vai para pesquisa e educação; árvores são plantadas para compensar a emissão de carbono de cada passeio.
Seu dia começa com saída pela manhã do porto de Port Elizabeth em um catamarã para grupos pequenos com guia local experiente, água mineral disponível o tempo todo, croissants fresquinhos para petiscar enquanto procura a vida selvagem ao redor da Ilha St Croix em Algoa Bay, além de todo o equipamento de segurança necessário, incluindo coletes salva-vidas para todas as idades.
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