Você vai explorar o Addo Elephant Park com um guia local, ver leões e elefantes perto dos bebedouros, fazer pausas para café no meio da natureza e curtir um almoço braai tradicional com bebidas sob o céu aberto antes de voltar para o hotel — é mais sobre sentir parte de algo maior do que só marcar itens na lista.
Jamais imaginei ficar tão perto de um elefante — nem no Addo, nem em nenhum outro lugar. Mal havíamos entrado no parque quando nosso guia, Sipho, reduziu a velocidade e apontou pegadas fresquinhas na poeira vermelha. Ele sorriu e comentou algo sobre “os madrugadores”, mas eu ainda estava despertando. O ar tinha um cheiro suave de chuva na grama seca, uma sensação estranhamente reconfortante para quem nunca cresceu por aqui. Já havia zebras pastando à esquerda, suas listras quase tremeluzindo na luz da manhã. Alguém atrás de mim deu um suspiro — acho que foi quando avistamos um leão descansando sob uma acácia. Parecia coisa de filme.
Paramos para um café no meio da manhã. Sipho serviu da sua garrafa térmica surrada e distribuiu rusks (eu molhei o meu — pelo jeito, é assim que se faz). Ele contou que o Addo Elephant Park começou com apenas 11 elefantes; hoje são centenas. O canto dos pássaros estava por toda parte, mas também havia uma vibração silenciosa de expectativa no grupo — todos na esperança do primeiro avistamento de um elefante grande. Demorou um pouco, na verdade. Fiquei vasculhando a mata até que finalmente eles apareceram num bebedouro: enormes, silenciosos, só o barulho das trombas mexendo na água. Os filhotes brincavam na lama e uma fêmea abanava as orelhas tão largas que parecia que ia levantar voo.
O almoço foi sob uma lona perto de outra área de bushveld. O cheiro da fumaça da madeira misturado com a carne assando (e espetinhos vegetarianos para mim) fez meu estômago roncar alto — Sipho riu e me entregou uma cerveja gelada antes que eu pudesse dizer algo. Tinha pão rooster brood saindo direto do fogo e saladas que estavam muito mais frescas do que eu esperava naquele lugar. As pessoas conversavam baixinho ou simplesmente ficavam olhando para o nada por um tempo; é difícil explicar, mas tem algo em comer ao ar livre depois de passar a manhã toda vendo animais que deixa tudo mais intenso.
A volta à tarde foi mais tranquila — talvez porque estávamos cheios ou porque o sol pesava mais nos ombros. Os búfalos se moviam pela grama alta como sombras; os antílopes fugiam assim que o carro diminuía a velocidade. No caminho de volta para Port Elizabeth, percebi que não tinha checado o celular nenhuma vez o dia todo (exceto para tirar fotos). Esse silêncio ficou comigo mais do que qualquer lista de animais vistos.
O safari de dia inteiro começa com o pickup cedo e vai até umas 17h ou 18h, quando você é levado de volta ao seu hotel.
Sim, é servido um almoço braai tradicional sul-africano na hora do almoço, com opções de carne ou vegetariana, além de bebidas.
Sim, o transfer está incluso para hotéis e guest houses em Port Elizabeth e Colchester, além do Matyholweni Rest Camp.
O Addo abriga mais de 600 elefantes; avistá-los é muito provável, principalmente perto dos bebedouros no final da manhã.
Você pode ver elefantes, leões, búfalos, rinocerontes, antílopes, zebras e várias espécies de pássaros durante o passeio.
Água mineral, sucos, chá e café nas pausas, além de cerveja e vinho branco no almoço, estão incluídos durante o safari.
O passeio é para todas as idades; opções vegetarianas no almoço estão disponíveis se solicitadas com antecedência.
O seu dia inclui transfer do hotel ou guesthouse em Port Elizabeth ou Colchester (ou do Matyholweni Rest Camp), entrada no Addo Elephant Park, pausas para chá e café, um almoço braai sul-africano completo com saladas e pão rooster brood fresquinho (opção vegetariana disponível), além de bebidas como água mineral, suco, cerveja e vinho branco antes do retorno à noite.
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